As seis principais regiões metropolitanas do país mantiveram a taxa de desemprego estável em junho em comparação com maio. O total de desocupados foi de 2.253 pessoas.
Durante sabatina na CNI, na quarta-feira (30), a presidenta Dilma foi questionada por um empresário sobre a legislação trabalhista. Para ele, as leis brasileiras dificultam a contratação e oneram o empresariado. Dilma respondeu prontamente que é preciso “simplificar as relações trabalhistas”, mas que as garantias que a lei dá aos trabalhadores não se pode “rasgar”.
Durante sabatina com candidatos, Diálogo da Indústria, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quarta-feira (30), a candidata à reeleição Dilma Rousseff lembrou que o Brasil é feito não só de indústrias, mas de povo. Ela ressaltou que a reforma política só é possível “se tivermos a participação popular nessa reforma, daí porque temos que ter um plebiscito”.
A taxa de desemprego no país caiu no mês de junho, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No mês passado, o total de desempregados era 2,25 milhões, cerca de 14 mil pessoas a menos que em maio. A taxa de desemprego passou de 10,9% em maio para 10,8% em junho.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quinta-feira (24), os resultados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), referentes ao mês de junho de 2014, para as regiões metropolitanas de Recife, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo.
O mercado de trabalho formal gerou 588.671 empregos com carteira assinada, um crescimento de 1,45% em relação ao estoque de dezembro de 2013, segundo dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (17). “A meta do governo é criar 1 milhão de empregos formais em 2014″, disse o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, ao apresentar os números.
Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas, divulgou uma pesquisa que mostra que o trabalho informal (ou “subterrâneo”, na linguagem dos economistas) atingiu o índice mais baixo da história recente do país – o equivalente a 16,2% do Produto Interno Bruto (PIB).
Por Altamiro Borges*
Para o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, em entrevista para a Rádio Brasil Atual, a tendência verificada nas empresas nos últimos anos foi de não fechamento de vagas e manutenção de ritmo de contratações – diferentemente, do que ocorria nos anos 1990, quando se convivia com constantes processos de enxugamentos.
As desonerações, os programas de qualificação dos trabalhadores e a ampliação do Simples Nacional – regime simplificado de tributação para as micro e pequenas empresas – têm permitido sustentar a criação de empregos, apesar do baixo crescimento econômico, disse nesta terça-feira (3) a ministra do Planejamento, Miriam Belchior.
No primeiro trimestre deste ano, 77,7% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada, o que representa avanço de 1,6 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre de 2013. Entre os trabalhadores domésticos, a pesquisa mostrou que 31,4% tinham carteira de trabalho assinada, um quadro que não se alterou no ano.
Para marcar o Dia D da Inclusão da Pessoa com Deficiência, celebrado nesta sexta-feira (30), o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) promoveu um evento para incluir pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Estão sendo disponibilizadas 2.300 vagas de emprego em diversas empresas.