A fórmula da direita latino-americana parece ser a mesma em todo o continente. Assim como no Brasil, onde Aécio Neves não reconheceu sua derrota eleitoral, o candidato opositor do Equador, Guillermo Lasso, fala em “pretensões de fraude” depois que o Conselho Nacional Eleitoral anunciou a vitória do governista Lenín Moreno.
Com mais de 94% das urnas apuradas no Equador, o presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Juan Pablo Pozo B., apresentou os resultados das eleições presidenciais realizadas neste domingo (2): Lenín Moreno obteve 51,07% dos votos contra 48,93% de Guillermo Lasso. Apesar do resultado apertado, o candidato apoiado por Rafael Correa, da Aliança País, pode ser considerado o novo presidente do país.
Muito já foi escrito sobre as eleições equatorianas, realizadas em primeiro turno em 19 de fevereiro. Conheceremos o próximo presidente do Equador no segundo turno, marcado para o dia 2 de abril.
Por Tullo Vigevani*
De acordo com a última pesquisa de intenção de voto divulgada no Equador, nesta terça-feira (21), o candidato governista Lenín Moreno, tem tudo para vencer o pleito no próximo domingo (2). A Lei Eleitoral do país só permite que sondagens de voto sejam divulgadas até dez dias antes das eleições.
O Partido Comunista Equatoriano (PCE) convoca hoje todos os cidadãos e organizações deste país sul-americano a se unirem em um pacto democrático pela vida e respeito às diferenças.
O defunto ainda está vivo, apesar de certas notícias exageradas que circulam por aí. Mas com sérios problemas de saúde, isso é verdade. O futuro da esquerda sul-americana retornou ao topo da agenda política regional com as eleições presidenciais do Equador, que decidirão sobre a continuidade ou o encerramento do projeto político iniciado há dez anos com a posse do presidente Rafael Correa – uma das faces mais visíveis do ciclo progressista nesta parte do mundo.
Por Igor Fuser*
O presidente do Equador, Rafael Correa, afirmou, nesta quarta-feira (22), que não terá problemas em voltar à linha de frente da política se a oposição vencer o segundo turno da eleição presidencial. Ele pretende se instalar na Bélgica após uma década no poder. Mas deixou claro que não descarta regressar se o projeto de seu candidato, Lenín Moreno, não triunfar no segundo turno, previsto para 2 de abril. Faria isso, disse ele, para “não perder o que conseguimos”.
Por Francesco Manetto
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do Equador confirmou na noite desta quarta-feira (22) que nenhum dos oito candidatos à Presidência do país obteve votos suficientes nas eleições do último domingo (19), por isso o segundo turno acontecerá entre os dois mais votados: o governista Lenín Moreno, da Aliança País, e o opositor Guillermo Lasso, da aliança conservadora Creo.
Denúncias de manipulação nos resultados da eleição presidencial realizada neste domingo (19) ganharam espaço na internet. Equatorianos protestavam contra a demora no anúncio dos vencedores do primeiro turno, cujos votos seguem sendo apurados com clara liderança do candidato governista Lenín Moreno. Observadores da Unasul se posicionaram sobre a questão.
O presidente do CNE (Conselho Nacional Eleitoral) do Equador, Juan Pablo Pozo, disse nesta terça-feira (21) que não é possível haver mudança na tendência que indica a necessidade da realização de um segundo turno no pleito presidencial do país, mas indicou que o órgão vai esperar o fim da apuração dos votos para divulgar o resultado oficial.
Rafael Correa está muito próximo de eleger seu sucessor. Seu segredo: desprezar o “ajuste fiscal”, realizar política econômica contrária ao que exigiam os “sábios” neoliberais.
Por Mark Weisbrot*
O Conselho Nacional Eleitoral do Equador (CNE) ainda não divulgou se haverá segundo turno para as eleições presidenciais, mas já é possível saber quem terá maioria no parlamento. Com 63,75% das urnas apuradas, a Aliança País, coalizão do presidente Rafael Correa, junto à força aliada Pátria Altiva e Soberana lidera com 38,50% dos votos.