Os poderosos costumam ter poucas contemplações com aqueles que os desafiam e mais ainda com os que os põem em evidência ao provar que seus impérios estão construídos com base na mentira, na violência e na conquista. Esse é o contexto que rodeia o que alguns chamam "Caso Assange”.
O vice-chanceler equatoriano, Marco Albuja, afirmou que seu governo avalia nesta quinta-feira (23) estratégias para ir a diferentes instâncias jurídicas internacionais para conseguir que Reino Unido permita ao australiano fundador do WikeLeaks, Julian Assange, sair de Londres.
Passamos nossas carreiras de cineastas sustentando que a mídia norte-americana é frequentemente incapaz de informar os cidadãos sobre as piores ações de nosso governo. Portanto, ficamos profundamente gratos pelas realizações do WikiLeaks, e aplaudimos a decisão do Equador de garantir asilo diplomático a seu fundador, Julian Assange – que agora vive na embaixada equatoriana em Londres.
Por Michael Moore e Oliver Stone*
A Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados do Brasil divulgou, nesta quarta-feira (22) moção de apoio ao governo do Equador, cuja embaixada em Londres encontra-se sob ameaça de invasão após o país latino americano conceder asilo a Julian Assange.
Um importante grupo de intelectuais e artistas norte-americanos assinaram uma carta para a Embaixada do Equador em Londres pela organização Just Foreing Policy, apoiando a a solicitação do fundador do WikiLeaks, Julian Assange.
O presidente Rafael Correa manifestou nesta segunda-feira (20) seu agradecimento aos povos latino-americanos pelo apoio dado ao Equador depois que esta nação foi ameaçada pelo Reino Unido de invadir sua embaixada em Londres se concedesse asilo ao fundador do Wikileaks, o jornalista australiano Julian Assange.
O chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, afirmou nesta segunda-feira (20) que o Reino Unido deverá retirar oficialmente a ameaça contra seu país de uma eventual invasão de sua Embaixada em Londres para prender Julian Assange.
"O Equador não está sozinho", reiterou nesta segunda-feira (20) o presidente venezuelano Hugo Chávez, ante a ameaça anunciada pelo Reino Unido de invadir a embaixada equatoriana em Londres, depois que o presidente do país Rafael Correa aprovou o asilo diplomático ao jornalista e fundador do Wikileaks, Julián Assange.
O Reino Unido manteve nesta segunda-feira (20) sua rejeição a conceder salvo-conduto ao fundador do Wikileaks, Julian Assange, para sair do país, após a concessão de asilo político outorgada pelo Equador.
Em meio aos debates sobre o asilo político concedido ao australiano Julian Assange, fundador do site WikiLeaks, o presidente do Equador, Rafael Correa, determinou empenho de seus embaixadores nas negociações para adesão do país ao Mercado Comum do Sul (Mercosul). A exemplo da Venezuela, que se integrou recentemente, o Equador quer fazer parte do bloco e busca enquadrar-se nas normas, mas apela para ter um tratamento diferenciado, que leve em consideração a economia e o tamanho do país.
Diante da tensão instalada após a diplomacia britânica se revelar disposta a invadir a embaixada do Equador em Londres para capturar o jornalista Julian Assange, o chanceler brasileiro, Antonio Patriota, disse nesta sexta-feira (17) que se solidariza com o governo de Rafael Correa e que não há como ignorar a “inviolabilidade das instalações das representações diplomáticas no exterior”.
O Equador tomou a decisão correta: oferecer asilo político a Julian Assange. Ela segue-se a um incidente que pode dissipar as dúvidas sobre que motivos levam os governos britânico e sueco a tentar extraditar o fundador do Wikileaks.
Por Mark Weisbrot*, em Outras Palavras