Projeto educativo de uma escola pública de Brasília causou polêmica nas redes sociais nos últimos dias e virou caso de polícia. A orientação para os alunos usarem peças de roupas vermelhas, associada pela direção da escola à responsabilidade no combate à dengue, gerou acusações de apoio ao governo da presidenta Dilma Rousseff.
O número de colégios estaduais ocupados por alunos em apoio à greve dos professores já chega a 22 no Rio de Janeiro. O Colégio Estadual Herbert de Souza, no Rio Comprido, na zona norte da cidade, é a mais recente ocupação dos estudantes fluminenses.
Mais duas escolas da rede estadual foram ocupadas na manhã desta quinta-feira (7), no Rio de Janeiro, por alunos que buscam melhorias no sistema de ensino e defendem a greve dos professores estaduais. Estudantes do Colégio Estadual Guanabara, em Volta Redonda, no sul fluminense, e do Instituto de Educação Professor Ismael Coutinho, em Niterói, juntaram-se a outras 11 unidades de ensino já ocupadas anteriormente.
Alunos do Colégio Estadual Prefeito Mendes de Moraes, na Ilha do Governador, zona norte do Rio de Janeiro, ocupam a escola há uma semana em apoio à greve dos professores, impedindo a entrada de outras pessoas na escola. O objetivo da ocupação é abrir um canal de diálogo direto entre professores, estudantes e a Secretaria Estadual de Educação.
Um grupo de secundaristas protestou na manhã desta terça-feira (22), contra desvios de verba para a merenda, o fechamento de escolas e reivindicou melhores condições de educação, na região de Pinheiros, zona oeste de São Paulo.
A Ordem dos Advogados do Brasil, Seção de Goiás (OAB-GO), recomendou, na noite de ontem (2), a suspensão do edital de seleção das organizações sociais (OSs) que assumiriam a gestão compartilhada de escolas do estado e pediu diálogo entre os interessados.
Mesmo nas escolas públicas, que se propõem a oferecer condições igualitárias de aprendizado aos alunos em toda a rede, o nível socioeconômico dos estudantes determina quem terá acesso às melhores oportunidades educacionais no ensino médio, segundo um estudo lançado nesta quarta (2) pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).
32.512 escolas foram fechadas nos últimos 10 anos. Em áreas rurais, o número de escolas fechadas foi de 4.084 somente em 2014. As informações são de Cristina Vargas, do setor de educação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
A Secretaria Estadual da Educação de Goiás divulgou na sexta-feira (26) o nome das cinco organizações sociais (OS) consideradas habilitadas a prosseguir no processo licitatório que vai escolher gestores privados para 23 escolas estaduais da região de Anápolis. Outras cinco foram desclassificadas por pendências na documentação, razão pela qual a primeira sessão de abertura dos envelopes, há dez dias, foi suspensa.
Recentemente, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) divulgou que 88,2% dos aprovados em primeira chamada na faculdade de medicina fizeram o ensino médio em escola pública. O dado chama a atenção porque o curso, um dos mais concorridos do País, sempre teve a maioria das vagas ocupadas por estudantes de escolas privadas.
Após identificar pontos inconstitucionais no edital de chamamento de Organizações Sociais (OS) para administrar 23 escolas em Goiás, o Ministério Público Federal, o Ministério Público (MP-GO) e o Ministério Público de Contas do Estado recomendaram o adiamento da convocação até que as irregularidades sejam solucionadas.
Em um contexto em que mais de 1.000 salas de aula estão sendo fechadas e um escândalo de corrupção envolvendo tucanos em máfias de licitações de merenda, o recém nomeado secretário de educação, José Renato Nalini, afirmou nesta segunda-feira (15), que todos os colégios do estado terão Grêmio Estudantil e ainda estabeleceu como ocorrerá o processo, “serão escolhidos por voto direto e secreto dos alunos das unidades”, disse.