O presidente destituído da Generalitat (Governo local catalão), Carles Puigdemont, foi chamado a depor na Audiência Nacional, em Madri, na quinta-feira (2), bem como todos os membros do governo catalão destituído, que correm risco de prisão. Puigdemont encontra-se na Bélgica e afimrou que não fugiria da justiça, mas que não voltaria até que houvessem "algumas garantias" inexistentes atualmente, segundo ele
Independência perde terreno na Catalunha, mas Madri não ganha juras de amor. Sondagens do El Mundo e do El País, concluídas antes da proclamação de independência, dão perda da maioria absoluta para os independentistas. O problema é que os três principais partidos podem nem sequer concorrer
Por Alexandre Martins *
A declaração de independência proclamada na passada sexta-feira, 27, por metade do parlamento catalão – com a outra metade das bancadas vazia e em parte coberta com bandeiras de Espanha – suscitou entre os nacionalistas uma onda de alegria e entusiasmo que durou 45 minutos
Por Carlos Fino *
Após a destituição de todo o governo catalão pelo governo central espanhol, na sexta-feira (27), o governador da Catalunha Carles Puigdemont não anunciou que posição tomará, mas negou a legalidade das decisões de Rajoy; agora, ele e outros membros do governo regional encontram-se em Bruxelas
O coordenador federal da Esquerda Unida, Alberto Garzón anunciou sua "decepção" com a declaração unilateral de independência "que não tem valor legal" e se trata de uam "provocação". Para ele, a aplicação do artigo 155 da Constituição, que levou a intervenção na Catalunha e convocação de novas eleições, "não resolve os problemas". A solução para os problemas territoriais da Espanha é a criação de uma República Federal, defende Garzón.
Carles Puigdemont recusou convocar eleições na Catalunha e Senado espanhol aprovou o texto que recomenda a aplicação do artigo 155. Na sexta-feira (27), o plenário do Senado confirmará a decisão de suspender a autonomia catalã e o parlamento da Catalunha vai apresentar propostas para reagir à decisão de Madri
Por Alessandra Monterastelli *
Os jornalistas portugueses Sofia Lorena, que esteve na Espanha na semana do referendo independentista, e Nuno Ribeiro, antigo correspondente do jornal Público na Espanha durante 20 anos, falam sobre a questão atual na Catalunha e como a situação merece atenção por parte da União Europeia e do mundo.
Governo central espanhol afirmou que entrará com o artigo 155 da Constituição para intervir na Catalunha, o resultará em uma série de medidas que serão aprovadas no Senado na sexta-feira (27); Puigdemont, governador da região, poderá declarar independência unilateral ou convocar novas eleições autônomas, o que enfraqueceria o processo independentista
Por Alessandra Monterastelli *
A crise que nos trouxe conceitos como austeridade e palavras mágicas ou malditas como solução serviu como desculpa para muitos políticos deixarem de fazer aquilo que foram eleitos para fazer. Se tudo é “inevitável” e decidido por outros, eu deixo de ser responsável. Só que não é verdade.
Por Sofia Lorena *
Prazo dado pelo Governo espanhol para Catalunha esclarecer se declarou ou não independência terminou nesta quinta (19). Agora, governo de Rajoy deverá definir se usará artigo 155 da constituição ou se estabelecerá o diálogo proposto por Puigdemont
Deputada estadual Leci Brandão (PCdoB) promove audiência pública sobre ensino de línguas estrangeiras no Brasil, na Assembleia Legislativa de São Paulo e com o apoio da Associação de Professores de Espanhol do Estado de São Paulo.
Numa declaração sobre os incêndios florestais, o Partido Comunista Português (PCP) afirmou que "é tempo de cuidar das vítimas" e reafirmou a necessidade de implementar a legislação existente, com a disponibilização de "meios técnicos, financeiros e humanos"