Quando o mais alto tribunal da Espanha decide expulsar da magistratura o juiz Baltasar Garzón, pelo fato de haver, a pedido da polícia, e de acordo com manifestação oficial do Ministério Público, ordenado a escuta das conversas entre empresários corruptores e corruptos — a fim de impedir a continuidade dos delitos — é preciso ir além dos autos.
Por Mauro Santayana, no Jornal do Brasil
O juiz Baltasar Garzón, suspenso ontem por 11 anos do exercício da profissão pelo Supremo Tribunal espanhol, divulgou um duro comunicado em que desacredita todo o sistema judicial do país. Ele disse que vai utilizar todas as vias legais possíveis para contestar a sentença.
Baltasar Garzón vai ficar 11 anos afastado de sua profissão
O julgamento em que a Suprema Corte da Espanha decidirá se o polêmico juiz Baltasar Garzón cometeu abuso de poder ao iniciar investigações sobre crimes cometidos durante a ditadura do general Francisco Franco (1936-1975) abriu espaço para uma série de depoimentos históricos nesta quarta-feira (1º/02).
O consulado brasileiro de Lisboa, Portugal, realizou na sexta-feira (27), a cerimônia de lançamento do serviço de acesso, a partir do exterior, à Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180. A inauguração da rede internacional da Central de Atendimento à Mulher na Itália e Espanha, além de Portugal, ocorreu em 25 de novembro e, desde então, os países se mobilizaram para realizar o serviço, já em pleno funcionamento na Itália, desde o último dia 18.
A agência de classificação de risco Fitch rebaixou nesta sexta (27) em dois degraus as notas de solvência da Itália, Espanha e Eslovênia, e em um degrau a avaliação da Bélgica e Chipre.
A Espanha divulgou nesta sexta-feira (27) o balanço final sobre os desempregados no país até o final de 2011. O país terminou o ano passado com um índice de desemprego de 22,85%, o maior desde o primeiro trimestre de 1995.
Ele caçou Augusto Pinochet e perseguiu membros da ditadura argentina. Poderia se aposentar em paz, mas, ao atacar o passado franquista de seu país, a Espanha, o juiz Baltasar Garzon enfrentou obstáculos que, com certeza, não previa.
Por Flávio Aguiar
A Justiça Espanhola está duplamente no banco dos réus. No banco propriamente dito estará o juiz Baltasar Garzón Real. Mas o próprio Tribunal estará sob o crivo de um julgamento, porque a motivação política das acusações contra Garzón é inequívoca. Garzón enfrenta três processos simultâneos abertos contra ele. Finalmente, comenta-se na Espanha, alguém vai ao banco dos réus por causa dos assassinatos cometidos durante a ditadura de Franco: o juiz que decidiu investigá-los.
Em 1968, o artista brasileiro Flavio de Carvalho homenageou Federico Garcia Lorca com um monumento modernista, que erigiu no bairro dos Jardins, em São Paulo. A peça foi destruída durante a ditadura militar e guardada num depósito até que estudantes de arquitetura da Universidade de São Paulo (USP) a restauraram e a levaram a um museu. Nesta terça (10), a obra voltou à praça das Guianas, seu local de origem.
Por Christiane Marcondes
O presidente do governo direitista espanhol, Mariano Rajoy, comparecerá no próximo mês ao Congresso dos Deputados, com o fim de explicar suas impopulares medidas de ajuste para reduzir o déficit público.
O número de desempregados na Espanha ao final de 2011 foi de 4.422.359 pessoas, 7,86% mais que em 2010, após aumento de 1.897 desocupados em dezembro, segundo dados oficiais publicados nesta terça-feira.