A espionagem em massa, os drones armados e os robôs assassinos representam novas ameaças para os direitos humanos no planeta, alertou nesta terça-feira (10) a Organização das Nações Unidas em sua convocação a utilizar os avanços científicos para bem da humanidade.
Mais de 560 escritores de 81 países – cinco deles ganhadores do Prêmio Nobel da Literatura – condenaram a espionagem em massa na internet através de um documento oficial intitulado Escritores Contra a Vigilância em Massa (Writers Against Mass Surveillance, em inglês). Eles pediram ainda à ONU a adoção de uma convenção sobre o tema publicado nesta terça-feira (10).
A CPI da Espionagem se reune na terça-feira (10) para votar quatro requerimentos. Um deles solicita a realização de reunião com a comissão criada no Parlamento Europeu para tratar do mesmo assunto. Todos os requerimentos são da presidente da CPI, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).
A presidente da CPI da Espionagem, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), adiou a entrega do relatório da Comissão para fevereiro do próximo ano para que o relator tenha tempo de elaborar uma proposta mais sólida. Segundo a senadora, o assunto é novo, muito técnico e de difícil compreensão.
Pesquisadores descobriram uma base de dados que armazena mais de dois milhões de credenciais de logins e senhas de usuários de Facebook, Twitter, Google e outros. A descoberta foi publicada na terça-feira (3) no blog da Trustwave's Spider Labs, equipe que trabalha e investiga segurança web. Os logins capturados podem ter vindo de até 102 países, indicando que o ataque é bastante global.
A polícia do Reino Unido lançou uma investigação para averiguar se o jornal britânico The Guardian cometeu “possíveis” crimes de terrorismo ao publicar os documentos sobre a espionagem das agências de inteligência dos EUA e da Grã Bretanha, vazados pelo ex-técnico Edward Snowden. Alan Rusbridger, editor do jornal, testemunhou perante um comitê parlamentar nesta terça-feira (3).
Revelações de Snowden evidenciam as vulnerabilidades trazidas pelo mundo digital e mostram como objetivos estratégicos governamentais podem andar de mãos dadas com interesses privados.
Por Glauco Faria, na Revista Fórum
Como o jogador de xadrez que usa todo o terbelho em busca de uma simplificação positiva que possa levá-lo a fortalecer-se na finalização, o Brasil parece ter se recuperado da divulgação das ações de espionagem da ABIN de há 10 anos, e avança, com paciência e determinação, na batalha que move contra os EUA e seus aliados na espionagem eletrônica, no âmbito da internet.
Por Mauro Santayana*, em seu blog
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) saudou nesta quinta-feira (28) a decisão da Assembleia Geral das Organizações das Nações Unidas (ONU), que aprovou na terça-feira uma resolução em defesa do direito à privacidade e contra a vigilância ilegal na era digital. Segundo a senadora, essa é a primeira resposta internacional de peso às denúncias de espionagem norte-americana em vários países – e é fruto de iniciativa de Brasil e Alemanha.
A ONU aprovou resolução sobre direito à privacidade e temas afins, inclusive na internet, apresentada conjuntamente pelo Brasil e pela Alemanha.
Para garantir maior acompanhamento das atividades da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), a vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), apresentou nesta terça-feira (26) projeto de Lei para que a Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI), do Congresso Nacional, possa definir com autonomia a sua composição.
Uma comissão da Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou nesta terça-feira (26), por consenso, a proposta conjunta apresentada por Brasil e Alemanha para limitar a espionagem eletrônica. A resolução deve ser votada pelos 193 países que compõem a Assembleia Geral no próximo mês.