Anatoly Kucherena, advogado russo do ex-agente da Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos, Edward Snowden, informou nesta quarta-feira (17) à imprensa que o seu cliente receberá um “asilo temporário” na Rússia, dentro de uma semana. No mesmo dia, o presidente da Rússia Vladmir Putin declarou que Moscou não está disposto a extraditar Snowden a Washington, mas advertiu que “é inaceitável para a Rússia toda atividade que prejudique as relações russo-estadunidenses”.
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, declarou, nesta terça-feira (16), que os países-membros do Mercosul buscarão reduzir a dependência tecnológica estrangeira como forma de evitar novas espionagens em telecomunicações.
O ex-consultor norte-americano Edward Snowden, de 29 anos, que denunciou um esquema de espionagem a cidadãos dos Estados Unidos e estrangeiros por agências secretas de seu país, provocou uma onda de escândalos no Brasil e no mundo. Desde junho, quando iniciou as revelações, Snowden trouxe à tona informações sobre o monitoramento a dados privados e a ausência de controle dos Estados, além das suspeitas de invasões dos norte-americanos.
Um professor de sociologia sueco indicou Edward Snowden, o ex-analista da CIA responsável pelo vazamento de informações sobre programas de espionagem dos EUA, para o Prêmio Nobel da Paz, em carta endereçada ao comitê organizador e publicada no jornal Västerbottens-Kuriren, da Suécia.
O congressista republicano Justin Amash prepara uma emenda legislativa para limitar os fundos destinados aos programas de espionagem doméstica da Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos.
O ex-consultor norte-americano Edward Snowden, que denunciou atividades de espionagem por parte de agências do governo dos Estados Unidos a cidadãos norte-americanos e estrangeiros, pediu nesta terça-feira (16) asilo temporário à Rússia. O advogado do norte-americano, Anatoli Kutcherena, disse que o pedido foi encaminhado às autoridades russas.
O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) esteve nesta segunda-feira (15) na Embaixada dos Estados Unidos para convidar o embaixador Thomas Shannon a falar ao Senado sobre as denúncias de espionagem de que os EUA teriam interceptado as telefônicas e eletrônica no Brasil. A audiência Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) que ouviria, nesta terça (16), o colunista do jornal britânico The Guardian Glenn Greenwald foi cancelada.
O embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, informou nesta segunda-feira (15) que não recebeu autorização do governo norte-americano para para prestar esclarecimentos ao Senado sobre as denúncias de espionagem de agências norte-americanas a cidadãos e autoridades brasileiras.
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, reiterou nesta segunda-feira (15) que aguarda as informações oficiais do governo dos Estados Unidos sobre as denúncias de espionagem de cidadãos brasileiros, por agências norte-americanas. O chanceler disse ainda que considera “insuficientes” os esclarecimentos fornecidos até o momento.
Durante sessão plenária da última sexta-feira (12), deputado estadual Lula Morais (PCdoB), comentou as denúncias de monitoramento de e-mails e telefonemas pela da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos no Brasil.
O Congresso tomou a decisão incontornável diante de sua obrigação soberana: por iniciativa da Senadora Vanessa Grazziotin, do PCdoB, será instalada uma CPI da Espionagem para investigar a base de operação da CIA que operou diuturnamente em território brasileiro, pelo menos até 2002. A sociedade tem direito de saber o que ela monitorou e com que objetivos.
A presidenta Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira (12), em Montevidéu, no Uruguai, durante entrevista após participar XLV Reunião de Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, que o Brasil, como uma nação soberana que tem o dever proteger os seus cidadãos, merece todos os esclarecimentos sobre as denúncias de suposta espionagem praticada por órgãos de inteligência norte-americanos.