Quando se fechou o extraordinário período político iniciado em 2003, é hora de balanços e, dentro deles, de críticas e autocríticas. É indispensável um bom e amplo balanço político, que inclui o inventário dos avanços e dos reveses, portanto, que inclui autocrítica e, sobretudo, desenho de novas perspectivas para a esquerda.
Por Emir Sader*, no Brasil 247
O baque foi grande, revelado após os resultados do primeiro turno das eleições municipais de 2 de outubro. O simbolismo mais significativo ficou no maior partido da esquerda da América Latina: O PT, que liderou mudanças importantes no Brasil, a partir de 2003, e influenciou transformações no Continente.
Por Cláudio Mota*
Circulam informações (ou boatos) de que a Polícia Federal estaria preparando para os próximos dias uma operação em sindicatos filiados à Central Única dos Trabalhadores (CUT). Se confirmada, esta operação significaria uma intervenção do Governo nos sindicatos, algo que não é feito no Brasil desde a ditadura militar. Tratar-se-ia, obviamente, de perseguição política à CUT e seus sindicatos.
Por Maria Izabel Noronha (Bebel), em seu Blog
Crise do capitalismo produz pobreza e dissidências ultraconservadoras. Para vencê-las, central não é o poder de Estado, mas multiplicar nova organização a partir da base
Por Immanuel Wallerstein
A esquerda precisa apresentar uma agenda com pontos claros que a distinga do que defende a direita, mas, para isso, não será suficiente uma agenda de conciliação de classes. O povo precisa saber exatamente qual o programa que a esquerda apresenta ao país.
Por Gustavo Noronha*, no Brasil Debate
Não é suficiente resistir ao projeto liberal-conservador representado pelo governo golpista. Apesar de necessária, a denúncia e a resistência não conquistarão “coração e mente” dos brasileiros se a esquerda não demonstrar qual tipo de sociedade defende e com quais medidas pode alcançá-la.
Por Guilherme Mello*
A crise das esquerdas, particularmente no Brasil, é de larga magnitude e de ampla significação. A sacramentação do golpe, que deverá ocorrer em agosto, selará uma derrota histórica das esquerdas, particularmente do PT.
Por Aldo Fornazieri*, no Jornal GGN
Aldo Fornazieri vai ao ponto em matéria publicada pelo GGN na qual o professor afirma que o momento angular da disputa de rumos em curso no país será em 2018, nas eleições presidenciais, e propõe um giro na história, uma mudança de paradigmas conceituais e organizativos da esquerda.
Por Walter Sorrentino*
"Setores da burguesia clamam pelo afastamento de Dilma, para impor uma agenda mais neoliberal", com essa afirmação, o coordenador nacional do Movimento Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, inicia entrevista concedida ao Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge-RJ). Há décadas na luta pelo direito à terra, o dirigente faz uma análise sobre o momento de crise político-econômica que o Brasil vive.
Em um contexto de instabilidade política e econômica no Brasil, os movimentos se encontram numa posição de unificação semelhante aos tempos em que FHC presidia o país. Na manhã desta segunda-feira (22), diversas entidades sindicais, sociais e estudantis, além de lideranças políticas, se reuniram na capital paulista para o encontro da Frente Brasil Popular, criada em setembro de 2015, e que tem como princípio o enfrentamento ao conservadorismo e à política econômica vigente.
Por Laís Gouveia
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu nesta terça-feira (22) aos deputados socialistas que procurem os quase 2 milhões de chavistas que se abstiveram nas últimas eleições e que estejam preparados para ataques da oposição, que conquistou agora a maioria parlamentar.
Lançada em Belo Horizonte no último mês de setembro, a Frente Brasil Popular pretende sair às ruas nesta sexta-feira (13), em todo o país, no intuito de pautar a retomada do crescimento, rechaçar às medidas que prejudicam o trabalhador e denunciar as tentativas da direita em deflagrar um golpe, que ameaça a jovem democracia estabelecida no Brasil.
Por Laís Gouveia