A cientista política Ana Prestes analisa os principais fatos da conjuntura internacional com destaque para os Estados Unidos onde a pandemia do coronavírus segue em expansão e os protestos antirracistas continuam, agora de outras formas, enquanto Trump retomou sua campanha eleitoral. O Brasil é destaque também em função da Covi-19. Um artigo do Vladimir Putin sobre a Segunda Guerra Mundial também está entre os destaques.
Antes dos smartphones, a violência policial era praticamente invisível, mas ações violentas da reressão nunca são capturadas em filme. O problema do policiamento racista não será resolvido com mais visibilidade.
Novo assassinato de um negro nos Estados Unidos pela polícia, as medidas do governo chinês após o surgimento de novos de Covid-19, a disputa entre China e EUA em torno da tecnologia 5G, além de debates sobre processos eleitorais na Bolívia e na Venezuela são alguns dos assuntos abordados pela cientista política Ana Prestes.
As eleições estadunidenses são uma mera formalidade para referendar a perpetuação no poder – o poder real – de suas elites políticas e econômicas
A revolta policial nos EUA não dá sinais de desaceleração. Os casos de violência policial brutal contra os manifestantes são tão numerosos que é difícil acompanhá-los a todos – mas aqui estão alguns dos piores abusos.
Um minucioso exame dos dados da eleição boliviana sugere que a análise inicial da OEA que levantou dúvidas sobre fraude eleitoral – e ajudou a derrubar um presidente – foi uma falha.
Desde a Lei dos Direitos Civis de 1964, os americanos negros estão equiparados perante a lei, e a “separação racial” é ilegal. Mas até hoje a maioria branca é, em média, mais abastada, mais instruída e mais saudável.
A expansão da Covid-19 no Brasil, os protestos antirracistas no EUA e seus impactos na popularidade de Trump, os esforços internacionais para desenvolver a vacina contra o coronavírus e a reação da China à interferência de outros países em Hong Kong estão entre os temas analisados pela cientista política Ana Prestes.
Bolsonaro se espelha em Trump, assim como os adoradores de ambos.
“Não consigo respirar”. Foram essas as últimas palavras de George Floyde, uma vida que se esvaiu asfixiada pelos joelhos de um policial branco nos Estados Unidos. A postura arrogante do policial, com a mão no bolso, tronco ereto, impassível, enquanto matava, traduz com mórbida perfeição a força destrutiva de quem se nutre do estúpido ideário supremacista branco.
Um olhar panorâmico sobre os principais fatos da conjuntura mundial da cientista política Ana Prestes destaca a “conquista internacional” de ocupar a segunda posição em número de infectados pela Covid-19 e a quarta em relação aos óbitos. Outros temas em análise são os protestos antirracistas no EUA, que também se expandem pela Europa, a fuga de investimentos estrangeiros no Brasil, a renegociação da dívida argentina e a tentativa de Donald Trump de fomentar atritos entre os integrantes do G7.
A revolta é uma resposta à pobreza e à opressão. E embora nem sempre seja o caso, pode ser eficaz na conquista de mudanças sociais.