O papel de Washington no golpe fascista contra um governo eleito na Ucrânia surpreenderá apenas aqueles que veem os noticiários e ignoram o registro histórico. Desde 1945, dúzias de governos, muitos deles democracias, tiveram um destino semelhante, habitualmente com banhos de sangue.
Por John Pilger, em O Diário.info
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse hoje que os Estados Unidos serão os mais prejudicados no caso da aplicação de sanções a Caracas. Ele advertiu que caso o país decida não comprar mais petróleo venezuelano, o produto será vendido "a outro lado".
Há quase um mês o ministro da Defesa do Paraguai, Bernardino Soto Estigarribia, recebeu em reunião oficial o almirante estadunidense George W. Ballance, diretor de Cooperação em Segurança do Comando Sul dos Estados Unidos, e a coronel Bárbara R. Fick, responsável pela Defesa, na embaixada dos Estados Unidos no país. Na ocasião, foi reestabelecido o marco de cooperação militar entre os dois países, que havia sido desfeito há cinco anos pelo então presidente, Fernando Lugo.
Não é ficção científica ou filme de Hollywood. Tampouco se trata de paranoia conspirativa da Guerra Fria. Hoje, os Estados Unidos manifestam categoricamente sua intenção de acabar com o governo venezuelano. A democracia que não vota no candidato da embaixada é a democracia que não serve para os Estados Unidos.
Por Alfredo Serrano Mancilla*, no Página/12
Guerras Sujas, dirigido por Rick Rowley, trata de ações militares dos Estados Unidos contra civis no Afeganistão, no Iêmen e na Somália, e que não são justificadas e nem reconhecidas pelo governo americano. Entre as vítimas estão crianças, mulheres grávidas e até um cidadão americano.
Por Gérson Trajano, na Carta Maior
O presidente da Venezuela Nicolás Maduro denunciou neste sábado (15) que o governo dos Estados Unidos pretende executar um plano para assassiná-lo, como medida extrema para gerar uma crise no país.
A política subversiva e intervencionista dos Estados Unidos tem como pilar fundamental o emprego das Forças de Operações Especiais (FOE), em estreita coordenação com os serviços de espionagem, em particular a CIA.
Por Roberto García Hernández *
O chanceler do Equador, Ricardo Patiño, qualificou como "intervencionistas e totalmente equivocadas" as recentes declarações feitas pelo secretário de Estado norte-americano, John Kerry, sobre possíveis sanções à Venezuela.
Cuba ratificou nesta quarta-feira (12) seu respaldo absoluto ao governo venezuelano e ao presidente Nicolás Maduro. Em declarações exclusivas à agência Prensa Latina, o vice-presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, apontou os EUA como autores intelectuais do “golpe suave” contra a Venezuela.
A Organização para o Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança belicosa entre os EUA e a Europa, iniciou o que chama de "exercícios de guerra" na Polônia, vizinha da Ucrânia, e outro “treino” será realizado no Mar Negro, onde fica a península da Crimeia. Nesta terça (11), o Parlamento da região autônoma declarou sua independência da Ucrânia e inicia os preparos para um referendo, mas a escalada beligerante levanta graves preocupações sobre um possível confronto armado.
Um conselheiro do líder da Revolução Islâmica iraniana, o aiatolá Sayed Ali Khamenei, disse que Ban Ki-moon é o secretário-geral mais impotente da história da Organização das Nações Unidas, fundada em 1945. Em uma entrevista na terça-feira (11), Ali Akbar Velayati, citado pela emissora PressTv, disse que Ban é uma “ferramenta nas mãos dos Estados Unidos”.
“Os estadunidenses não experimentam liderança política ou uma mídia independente há tanto tempo que ficam impressionados com as respostas diretas do presidente russo, Vladmir Putin, e com as perguntas reais” feitas pelos jornalistas, diz Paul Craig Roberts, em artido para a emissora persa PressTV, nesta terça-feira (11). Algumas posições mostram a influência da propaganda estadunidense contra a Rússia, ressalta.