A instrumentalização do âmbito acadêmico para propagar o ideal sionista que sustenta o Estado de Israel tem permeado diversos comentários relativos ao conflito regional. O país estende sua agenda a diversas instituições de ensino para, além da propaganda, espalhar a maquinaria da “segurança” e da “Defesa” que sustenta a ocupação. Foi o que aconteceu neste fim de semana, no Fórum Saban, nos EUA, em que participou o premiê Benjamin Netanyahu.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
As circunstâncias que rodearam a vida de Nelson Mandela estiveram ligadas tanto à Guerra Fria e a ditadura argentina como à transição democrática. A Organização das Nações Unidas avançou na luta pela liberação de Mandela e contra o apartheid pela pressão crescente dos países que ganhavam sua independência e o apoio popular nos países centrais.
Por Martín Granovsky*, no Página/12
O ministro de Relações Exteriores do Egito, Nabil Fahmi, e o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, mantiveram uma conversa telefônica neste domingo (8), segundo fontes diplomáticas egípcias, para abordar os últimos acontecimentos regionais e a situação do país norte-africano. No mesmo dia, 155 manifestantes foram absolvidos das acusações ligadas aos seus protestos, enquanto a polícia reprimia outra grande manifestação dos estudantes da Universidade de Al-Azhar, contrários ao julgamento.
Provocar a debilitação do serviço de inteligência dos Estados Unidos foi uma grande vitória para as denúncias do WikiLeaks, o portal que vazou documentos diplomáticos sensíveis que mostravam articulações controversas. A declaração foi feita pelo fundador do portal, Julian Assange, citado pela emissora persa HispanTV, nesta segunda-feira (9).
No contexto das homenagens ao líder mundial pelo humanismo e pela luta contra a segregação, Nelson Mandela, que faleceu na quinta-feira (5), aos 95 anos, o portal de notícias BuzzFeed fez uma compilação de declarações do ex-presidente sul-africano “que você não verá na mídia dos Estados Unidos”. Além disso, o portal também separa algumas das citações que ficaram mais consagradas.
Ao completar o 4º ano da detenção do contratista estadunidense Alan Gross em Cuba, os Estados Unidos “cobraram” de Havana sua libertação imediata e incondicional. Em resposta, a chancelaria cubana emitiu um comunicado reiterando que os “Estados Unidos têm responsabilidade direta pela situação de Gross e de sua família e como tal deve trabalhar com o governo cubano em busca de uma solução”.
Um homem foi detido em Belém, na Cisjordânia, nesta quinta-feira (5), por ajudar na “decoração” de uma árvore com granadas de gás lacrimogênio e de efeito moral e munições de fabricação estadunidense, anteriormente usadas pelas forças israelenses contra manifestantes palestinos. De acordo com a agência de notícias Ma’an, Mustafa al-Arraj disse que as autoridades palestinas detiveram-lhe sob a acusação de “vandalismo com o objetivo de destruir o Natal”.
O secretário de Estado dos EUA John Kerry está em Israel, nesta quinta-feira (5), e disse acreditar, em uma coletiva de imprensa, que “algum progresso” esté sendo feito nas negociações de paz com os palestinos, segundo o jornal israelense Ha’aretz. A visita de Kerry ao país, entretanto, dá-se exatamente pela estagnação das negociações e pela postura destrutiva do governo israelense, sobretudo com a expansão das colônias em territórios palestinos.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
"As medidas de bancos estadunidenses contra os interesses de Cuba atentam contra o sistema financeiro e político internacional", disse Najib Amado, secretário geral do Partido Comunista Paraguaio. O dirigente comunista referiu-se assim à negativa dos bancos dos Estados Unidos em realizar operações normais ao consulado cubano e à agência Prensa Latina.
Pela primeira vez em meio século, a maioria dos estadunidenses acha que os Estados Unidos têm um papel menos importante no mundo do que há dez anos, e 70% acham que o seu país é menos respeitado do que no passado. Perante isto, 52% acham que os EUA deviam “cuidar da sua vida em termos internacionais e deixar os outros países em paz”.
O presidente chinês Xi Jinping reuniu-se com o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, nesta quarta-feira (4), em Pequim. O encontro teve como tema central, de acordo com a agência chinesa de notícias, Xinhua, a manutenção das relações entre os dois países na “direção correta”, principalmente devido aos últimos eventos relativos a disputas territoriais da China com o Japão e o subsequente anúncio da zona de identificação de defesa aérea (Adiz) no Mar da China Oriental.
Residentes da vila de Al-Mazra'a al-Qibliya, próxima a Ramallah, na Cisjordânia, assistem à perda de suas terras, enquanto escavadeiras israelenses já iniciaram a preparação do local para a construção de mais uma colônia ilegal. Já nesta quarta-feira (4) o jornal israelense Ma’ariv informou que Israel “permitirá” aos palestinos usar suas próprias terras, no contexto de um programa de desenvolvimento com a agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid).