Tudo nos Estados Unidos da América é maravilhoso e perfeito, inclusive o idioma oficial. Aliás, é um vernáculo wônderful and pérfect, pois essa língua pérfectly wônderful revela que a nossa é esdrúxula no mau sentido: esquisita. A deles é esdrúxula… quer dizer… fréak, no bom sentido, pois lá qualquer vocábulo com mais de duas sílabas é proparoxítono. Pra mim, isso é o récord da pérfection!
Por Fernando Soares Campos*, na Agência Assaz Atroz
A Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA, na sigla em inglês) está colhendo milhões de listas de contato de e-mails pessoais e contas de mensagens instantâneas em todo o mundo, muitas das quais pertencentes a seus próprios cidadãos, de acordo com oficiais da inteligência e documentos confidenciais fornecidos pelo ex-consultor da agência, Edward Snowden. A notícia foi divulgada pelo jornal norte-americano The Washington Post, nesta segunda-feira (14).
Olhem ao redor: de há muito e cada vez mais os cidadãos têm suas vidas atormentadas por um séquito de desenganos. A esperança escorre pelo ralo. Exagero? Os fiéis executores das partituras dos mercados prosseguem em sua funérea cantilena de celebração da austeridade.
Por Luiz Gonzaga Belluzzo*, na Carta Capital
A boa notícia é que um acordo interno amadureceu no Bahrein após entendimentos escritos sob a supervisão dos EUA e recebendo aval do Irã. A má notícia é que tais acordos continuam no papel por pressão da Arábia Saudita, através do primeiro-ministro do Bahrein, Khalifa bin Salman Al Khalifa. A senha-chave desta história é a Síria e suas implicações regionais.
Por Elie Chalhoub*, no Oriente Mídia
O jornalista Glenn Greenwald, correspondente do jornal britânico The Guardian (mas que reside no Brasil), foi ouvido pela CPI da Espionagem, do Senado, nesta semana, quando disse que os governos dos EUA, do Canadá e da Inglaterra "mentem o tempo todo". O jornalista divulgou os documentos que Edward Snowden, ex-técnico da Agência Nacional de Segurança estadunidense, lhe enviou, sobre programas de espionagem.
Depois de os mercados fecharem com ganhos recordes por conta do anúncio, na manhã desta quinta (10), pelo deputado John Boehner, comandante da Casa dos Representantes, de que os republicanos estavam dispostos a passar legislação já na sexta-feira (11). O limite do teto da dívida pública de 16,7 trilhões de dólares seria estendido por seis semanas, mas o presidente Barack Obama recusou o acordo, que o governo percebeu como um “empurrar o problema com a barriga”.
Desde que o presidente do Egito, Mohammed Mursi, foi deposto pelo Exército em 3 de julho, os Estados Unidos têm estado em uma posição desconfortável. Um instrumento automático do Congresso suspende ajuda militar no evento de um evento como este. Os EUA apoiam o Exército egípcio em 1,3 bilhões de dólares por ano, e até agora tem evitado usar o termo “golpe de Estado” para descrever a deposição de Mursi, e por isso a assistência havia sido mantida.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e os republicanos do Congresso norte-americano preparam-se nesta sexta-feira (11) para impulsionar as negociações sobre o orçamento federal e sobre a dívida pública do país, em contexto de crise fiscal. O governo federal está suspenso e sem funcionamento devido à disputa que impede a aprovação de um orçamento. O receio é o de o país encontrar-se, pela primeira, vez classificado como inadimplente.
Enquanto o Equador considera levar o caso do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, ao Tribunal Penal Internacional, o ativista, que divulgou documentos secretos e comprometedores da diplomacia mundial, deu uma entrevista à emissora espanhola Actualidad (ligada à Russia Today), que foi ao ar nesta sexta-feira (11).
Conheça alguns mitos (alguns bizarros), mentiras e verdades sobre o chamado "shutdown" do governo dos EUA.
Por Dodô Calixto, no Opera Mundi
Aproximadamente 200 pessoas, inclusive ao menos oito congressistas foram detidos na terça-feira (8) durante uma marcha até o Capitólio para solicitar a aprovação da reforma migratória nos Estados Unidos.
O governo dos Estados Unidos escolheu o novo enviado especial do país para o processo de encerramento da prisão militar norte-americana de Guantânamo, em Cuba. É Paul M. Lews, que era conselheiro-geral no Comitê de Serviços Armados da Câmara de Representantes (o equivalente à Câmara dos Deputados) no qual supervisionou as questões relacionadas com Guantánamo.