Três anos após o fracasso da conferência de paz entre israelenses e palestinos, os EUA organizaram o reinício do processo de negociação. A incapacidade dos representantes internacionais do Quarteto (União Europeia, Rússia, EUA e ONU) para resolver a situação permitiu Washington desempenhar um papel fundamental nas novas negociações.
Por Tatiana Karássova*, na Gazeta Russa
Em discurso nesta terça-feira (10) à noite, o presidente dos EUA Barack Obama afirmou que adiará a intervenção militar contra a Síria, para dar uma chance à proposta da Rússia, de entrega do arsenal químico sírio à Organização das Nações Unidas (ONU). Obama vem se deparando com uma oposição contundente à intervenção, por diversos motivos, e a votação prevista para esta quarta-feira (11) no Congresso estadunidense poderia negar a ofensiva.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
Não é fácil atacar militarmente um país muito distante. Pior, se feito em câmara lenta. E a parte mais difícil das acrobacias diplomáticas dos EUA, na propaganda para promover os ataques contra a Síria, cabem ao secretário de Estado John Kerry. Mas o estresse está cobrando seu preço e já parece indubitável que, afinal, Kerry será o primeiro dano colateral de algum ataque militar dos EUA contra a Síria.
Por M. K. Bhadrakumar*, no Asia Times Oline
A publicação virtual e independente Ceasefire (“Cessar-Fogo”) publicou uma entrevista com o linguista e famoso crítico da política externa norte-americana, Noam Chomsky, sobre a atual situação no Oriente Médio, especialmente com relação às negociações de paz entre Israel e Palestina, a Síria e o papel dos EUA na região.
O secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina, Yasser Rabbo afirmou nesta segunda-feira (9) que as negociações com Israel não têm progressos, e que há pouca esperança de sucesso futuro. No domingo (8), no Reino Unido, o presidente Mahmoud Abbas encontrou-se com o secretário de Estado norte-americano John Kerry, que lhe pediu “esforços” nas negociações, embora o maior entrave seja posto por Israel, com a construção de colônias, para Rabbo.
A descoberta de que o governo dos Estados Unidos construiu um gigantesco sistema de espionagem do governo Dilma Rousseff, inclusive das comunicações da própria presidenta com seus ministros e auxiliares, é um fato da maior gravidade e exige respostas enérgicas por parte do Brasil.
Por Alice Portugal*
Com o enfraquecimento da campanha pela intervenção militar contra a Síria, o presidente dos Estados Unidos, Brack Obama, anunciou, nesta segunda-feira (9), que pode voltar atrás no plano contra o país árabe. O governo do presidente Bashar al-Assad aceitou a proposta russa de submeter seu estoque de armas químicas à Organização das Nações Unidas. Nesta terça (10), a própria Liga Árabe, que apoia a oposição a Assad, afirmou aceitar a medida.
Presidente da CPI da Espionagem, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) questionou em discurso no Plenário do Senado, nesta segunda-feira (9), a realização do leilão do campo do pré-sal de Libra diante das denúncias de que a Petrobras foi alvo de espionagem dos Estados Unidos. “Se há um mínimo de insegurança, não é possível manter o leilão onde as cartas já seriam conhecidas por alguns dos concorrentes”, afirmou.
Presidente da CPI da Espionagem, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) questionou em discurso no Plenário do Senado, nesta segunda-feira (9), a realização do leilão do campo do pré-sal de Libra diante das denúncias de que a Petrobras foi alvo de espionagem dos Estados Unidos. “Se há um mínimo de insegurança, não é possível manter o leilão onde as cartas já seriam conhecidas por alguns dos concorrentes”, afirmou.
O presidente da Síria, Bashar al-Assad, negou ter alguma responsabilidade no emprego de armas químicas contra civis, segundo acusam os opositores e os Estados Unidos. Em entrevista a uma rede de televisão, Assad disse que “não há provas” de que seu governo tenha usado de tal artifício.
Nos próximos dias, o governo dos Estados Unidos deverá prestar esclarecimentos ao Brasil sobre as denúncias de espionagem à presidenta Dilma Rousseff, a assessores e cidadãos brasileiros. A previsão, segundo Dilma, é que o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, converse até o dia 12 com a conselheira de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Susan Rice.
"Brasil é o grande alvo dos EUA" foi o título de uma das mais lidas notícias esta semana. Ao lado das manchetes que anunciavam armas químicas usadas pelo regime de Assad, na verdade um claro pretexto para a derrubada do governo sírio, essa notícia da espionagem contra nosso país desnuda a política do governo dos Estados Unidos.
Por Urariano Mota