A campanha “compromisso” realizada pelo presidente dos Estados unidos teve um impressionante alcance, mas a um alto custo para sua imagem: Obama perdeu quase 37 mil seguidores no Twitter.
Não adiantou o apelo à campanha vitoriosa de 2008 nem a convocação do tuitaço para pressionar os adversários no Congresso a aprovar a elevação do teto da dívida, pacote considerado salvador para a economia norte-americana. A semana, para o presidente Barack Obama, terminou de forma ainda mais tensa do que começou.
O Departamento de Tesouro, que é o Ministério da Fazenda dos Estados Unidos, vai detalhar o que fará com os 100 milhões de cheques que emite todos os meses se o Congresso não aumentar o teto de endividamento público. Isso vai abrir a cortina de um plano mantido em segredo e que pode ter consequências dramáticas para a economia, a nota de crédito dos EUA e a situação política do país.
No momento em que escrevo, a tão esperada “Grande Barganha” do presidente Barack Obama com os republicanos aparentemente está morta. E eu digo: já vai tarde. Não é que eu tenha qualquer vontade, assim como as outras pessoas racionais (uma categoria que não inclui muitos republicanos no Congresso), de ver o que acontece se o limite da dívida não for elevado.
Por Paul Krugman*
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu nesta quinta-feira (25) que os americanos pressionem seus congressistas a “colocarem a política de lado” e a se comprometerem com um plano “equilibrado” de redução do déficit e aumento do limite de endividamento do país, em um momento em que o impasse se aproxima de uma data crítica
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta segunda (25) que o impasse na discussão sobre o aumento do limite de endividamento público dos Estados Unidos “é uma insensatez”. Para ele, governo e parlamentares precisam chegar logo a um acordo porque um possível calote norte-americano poderia causar um “problema muito sério” à economia mundial.
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, afirmou que o governo Barack Obama e a oposição republicana precisam alcançar um acordo nesta segunda-feira (25) para pôr fim ao impasse sobre o limite da dívida pública do país e, assim, evitar o risco de calote.
Cerca de 4 mil funcionários da aviação civil se encontram em situação de desemprego técnico a partir deste fim de semana nos Estados Unidos após o Congresso não ter aprovado a renovação de subsídeos à autoridade aérea do país.
A reunião deste sábado (23) entre o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, com os líderes democratas e republicanos do Congresso sobre a dívida acabou sem um acordo imediato, mas com possibilidade de alcançá-lo nas próximas 24 horas.
Até os jornais brasileiros tiveram de noticiar. Uma força-tarefa criada pelo Conselho de Relações Exteriores, organização estreitamente ligada ao establishment político/intelectual/empresarial dos Estados Unidos, acaba de publicar um relatório exclusivamente dedicado ao Brasil, pontuado de elogios e manifestações de respeito e consideração.
Por Celso Amorim, na CartaCapital
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu neste sábado (23) aos líderes do Congresso para abandonarem os jogos políticos. Ao contrário, segundo o líder dos EUA, eles devem se esforçar para selar um acordo que aumente o teto da dívida pública, evitando que o governo seja obrigado a declarar moratória. As informações foram divulgadas pelo porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, em comunicado.
Na agressão imperialista em curso contra o povo líbio, a Europa está fortemente envolvida. É mais um motivo de vergonha para uma Europa velha e opressora, que constitui o oposto e a negação daquela a que estão ligados os nomes de Galileu e de Newton, de Descartes e Marx, de Bach e Beethoven. Também de Damião de Góis e Vieira.
Por Correia da Fonseca*