Os dois grandes partidos americanos sofreram quase igualmente a ira do eleitorado em eleições parciais que anunciam um clima político tempestuoso em Washington. Prejudicados pelo lento despertar da economia e decepcionados pela atuação de seus dirigentes, os americanos votaram na terça-feira majoritariamente contra todos os candidatos apoiados pelos respectivos aparelhos partidários.
Os Estados Unidos alegaram nesta sexta-feira (14) que a próxima visita do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, ao Irã não vai impedir que o país procure adotar novas sanções contra o país persa, segundo deu a entender a embaixadora dos EUA na ONU, Susan Rice.
Cuba reiterou, nesta terça-feira (11), que a confecção unilateral pelos Estados Unidos das listas que acusam outros países de suposto apoio ao terrorismo é incompatível com o direito internacional e as resoluções da ONU. Nesse sentido, solicitou que Washington exclua a ilha desta relação, que qualificou como espúria, uma vez que se constitui como uma designação injusta, arbitrária e com motivações politicas.
As manifestações de trabalhadores e ativistas no 1º de Maio são uma constante nos Estados Unidos e em 2010 não foi diferente. A data marcou a retomada da luta dos imigrantes contra a perseguição imposta pelo governo e pela legalização de mais de 10 milhões de indocumentados.
Hoje, aos 73 anos, ele toca traquilamente a sua gaita, mas há 40 anos atrás, Frank Serpico teve a vida revirada quando botou a boca no mundo para dencunciar a corrupção que imperava no Departamento de Polícia de Nova Iorque (NYDP). No perído, foi brutalmente retaliado pela NYDP, mas suas denúncias ficaram famosas e acabaram virando tema de um livro e um filme, ambos intitulados Serpico. "Fiz a coisa certa", diz o ex-policial.
Políticos de diversos níveis e organizações civis mexicanas começaram nesta terça-feira, 4, um boicote comercial e turístico ao estado americano do Arizona, em protesto contra uma lei estadual de combate à imigração ilegal.
O imperialismo é de um descaramento impressionante. Sabendo que controla a maioria dos meios de comunicação, mente descaradamente com a certeza de que muito boa gente acreditará em tudo o que saia dos laboratórios da guerra suja de Washington. E quando encontra pela frente um governo progressista, que não se submete totalmente aos seus desejos de ave de rapina, então começa a “guerrilha mediática”. A Venezuela é um desses governos insubmissos. E paga cara a ousadia.
Por Pedro Campos, no Avante!*
Um dia antes do 1º de maio, data que marca o Dia Internacional do Trabalhador, cidadãos estadunidenses e imigrantes realizaram manifestações, protestos, marchas e atos públicos em grandes cidades como Nova York, Califórnia, Chicago, Washington e Michigan.
Depois de uma plataforma de exploração de petróleo da britânica British Petroleum ter explodido no dia 20 de abril e naufragado no dia 22 no Golfo do México, com o desaparecimento de 11 trabalhadores, equipes de emergência da Guarda Costeira dos EUA tentam agora queimar o petróleo espalhado no mar. A gigantesca mancha, há horas de atingir a costa de Louisiana, é cinco vezes maior que a estimativa feita pelas autoridades.
A governadora do Arizona, a republicana Jan Brewer, sancionou nesta terça-feira (27) um projeto de lei que representa um novo revés contra os imigrantes no Estado. A lei, aprovada pelo senado estadual no início da semana, criminaliza a condição de imigrantes sem documentos e autoriza a polícia local a prender pessoas com base em “suspeitas razoáveis” de que estejam em situação imigratória irregular, abrindo caminho para a deportação.
Em uma recente entrevista dada ao jornal americano The New York Times, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, revelou que sua administração deu sinal verde para o estudo e desenvolvimento de um novo tipo de conceito de ataque militar, sem o uso de armas nucleares mas com o mesmo poder destrutivo. Tal conceito chama-se Prompt Global Strike, um sistema de ataque com mísseis e armamento "convencional" que pode atingir qualquer ponto do planeta em até uma hora.
A direita se alimenta da frustração e avançam os ultra-conservadores como o Tea Party. Latinos e negros são perseguidos, como a Alemanha fascista fez com os judeus, assegura o intelectual.
Por David Brooks, para o La Jornada