Ninguém deve subestimar as notícias que chegam dos EUA. O homem de quem mais se fala, cujo comportamento obsceno está a fazer as manchetes da comunicação social de todo o mundo, é realmente um perigoso produto do stablishement norte-americano.
Por Albano Nunes, no Jornal Avante
Após prometer se afastar radicalmente da política externa do ex-presidente Barack Obama, Donald Trump voltou atrás em relação a um dos principais pilares da estratégia de seus sucessor. Nesta quinta-feira (02), a Casa Branca alertou Israel de que a construção de novos assentamentos na Cisjordânia ocupada irá atrapalhar a convivência entre israelenses e palestinos.
Diversos movimentos sociais divulgaram uma nota criticando o comportamento do governo brasileiro em relação a Base Alcântara. "A notícia de que o Sr. José Serra, Ministro das Relações Exteriores, retomou contatos para 'oferecer' o Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, é mais uma comprovação do DNA entreguista desse governo. Este acordo já se mostrou não apenas desvantajoso ao Brasil do ponto de vista econômico e tecnológico, mas completamente ofensivo à soberania nacional ao permitir controle total ou parcial dos EUA sobre parte do território nacional, o que por si só o torna inaceitável".
Cerca de mil diplomatas americanos assinaram um documento de protesto contra o veto temporário imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à entrada de refugiados e de cidadãos de sete países de maioria muçulmana.
Diversas organizações aderem à luta da minoria muçulmana do sul da Califórnia contra Trump. A principal organização islâmica dos EUA inicia ação contra o presidente.
O polêmico decreto referente à imigração assinado pelo presidente Donald Trump provocou mudanças também na emissão e renovação de vistos de brasileiros para os Estados Unidos. A informação foi confirmada pela embaixada norte-americana e as regras já passam a valer nesta semana.
Tudo indica que Donald Trump seja um homem de palavra. Prometeu, em campanha, construir um muro na fronteira com o México e na última quarta-feira (25) assinou ordem executiva para a realização da obra, que ainda tem que passar pelo Congresso. Também prometeu jogar um jogo duro contra imigrantes e, na última sexta (27), decretou o fechamento temporário das fronteiras dos Estados Unidos aos imigrantes de sete países de maioria muçulmana.
Refugiados que fogem de conflitos e perseguições têm direito a proteção, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres, nesta terça-feira (31), expressando preocupação com decisões no mundo todo que têm minado a integridade do regime internacional de proteção a refugiados.
Para uma parte considerável dos observadores das últimas eleições estadunidenses, a vitória de Donald Trump apareceu como uma grande surpresa. Como foi possível um racista, misógino e “fascista” se eleger presidente no “país mais importante do mundo”? Ainda mais surpreendente, um candidato supostamente anti-establishment que enfrentou forte oposição até mesmo dentro da própria legenda por onde concorreu.
Por Gaio Doria*
As notícias sobre o fascismo de Donald Trump chegam nestes dias. Ele fala em reabrir as prisões secretas da CIA no estrangeiro e a continuação do programa de interrogatórios que foi desmantelado em 2009. Palavras de Trump: “Falei com oficiais dos serviços secretos e perguntei-lhes: ‘Funciona? A tortura funciona?’ E eles responderam-me: ‘Sim, absolutamente!’ Sim, quero trazer de volta a tortura.
Por Urariano Mota*
O livro do ex-chanceler Celso Amorim, relatando o protagonismo alcançado pela política externa do Brasil durante os oitos anos do governo de Lula, foi escrito em 2014. Mostra que é possível ter uma diplomacia independente. Lido hoje, é um contraponto à diplomacia de Temer e José Serra, que voltou a ser subalterna ao império norte-americano.
Por Carlos Azevedo
A cerimônia do Screen Actors Guild Awards, o prêmio do sindicato dos atores norte-americanos, realizada neste domingo (29) em Los Angeles (EUA), foi marcada por duras críticas dos artistas contra o presidente Donald Trump.