Nesta quarta-feira (25) um crime brutal chocou o país. A notícia da jovem de 17 anos que foi estuprada por 33 homens, em uma comunidade no Rio de Janeiro, reacendeu o debate sobre a cultura de estupro e a naturalização deste crime. Depois de passar horas violentado a jovem, os criminosos divulgaram vídeos e fotos na internet vangloriando-se do fato. A barbárie completa.
Exigir relações sexuais como moeda de troca para ter acesso a uma vaga em um apartamento, ser perseguida até a porta de casa, conhecer casos de estupros dentro do local onde você vive. As estudantes que moram no Conjunto Residencial da Universidade de São Paulo (Crusp), um local para acolher gratuitamente alunos e alunas de baixa renda que vêm de outras cidades, convivem diariamente com essa realidade, de acordo com um dossiê preparado pelas próprias estudantes.
Precisei respirar por uns 10 minutos no saco de pão pra me reintegrar e conseguir finalizar este post. Que a pedofilia é minimizada no Brasil – e, creio eu, no mundo – culpabilizando a vítima – “isso não é roupa de criança”; “com 12 anos já dá pra saber bem o que quer”; “se não falou nada pra ninguém não era tão incômodo assim” – já é sabido.
Por Matê da Luz
Segundo dados divulgados pelo Pentágono na sexta-feira (9), foi registrado um aumento de 50% no número de casos de agressão sexual em três das cinco academias militares dos EUA, no ano letivo de 2015 em comparação ao de 2014.
Representantes de entidades e movimentos sociais pediram apoio às parlamentares na luta contra o projeto de lei, de autoria do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que dificulta o atendimento médico às vítimas de estupro. A petição foi entregue à Mesa Diretora da Câmara, à Bancada Feminina e à Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara, nesta quarta-feira (25), Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres (25).
O Projeto de Lei nº 5.069 de 2013 provoca diversos retrocessos nos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres, em especial daquelas que foram vítimas de violência sexual. Um exemplo é o regresso à exigência de exame de corpo de delito e de boletim de ocorrência, caso a mulher resulte grávida de seu estuprador e deseje realizar um aborto legal.
Por Emanuela Alencar*, no Justificando
A senadora Ângela Portela, do PT de Roraima – estado com a maior taxa de estupros do país – avalia que a decisão de proibir a entrega da pílula do dia seguinte para mulheres vítimas de estupro, aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara Federal na última semana, é uma forma de penalizá-las mais uma vez, ao mesmo tempo em que dá impunidade ao agressor.
“Nenhum direito a menos para as mulheres!”. Essa é a palavra de ordem que vem unificando o movimento social contra as medidas fundamentalistas que estão se tornando praxe no Congresso Nacional. Cerca de 100 manifestantes participaram de um ato nesta segunda-feira (26), em São Paulo, rechaçando o Projeto de Lei 5069, de autoria do presidente da Câmara Eduardo Cunha, que limita o processo de atendimento às vítimas de violência sexual no país e reafirma a cultura do estupro.
Por Laís Gouveia
O deputado Eduardo Cunha (PMDB) apresentou, nesta quarta-feira (21), um projeto de lei cujo objetivo é dificultar o acesso de vítimas de estupro a um aborto seguro. A matéria foi amplamente defendida pela bancada evangélica e aprovada na Comissão de Constituição e Justiça no Congresso. Enquanto isso, no Chile, mulheres lutam para ter o direito ao aborto seguro em caso de estupro. Lá a Constituição ainda é a mesma da ditadura militar de Augusto Pinochet.
Por Dayane Santos e Mariana Serafini
Na noite da última segunda-feira (21), uma estudante de 18 anos da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), sofreu uma tentativa de estupro em um dos banheiros do bloco de Direito no campus Santa Mônica, localizado na zona leste da cidade. O caso abalou a comunidade acadêmica e está mobilizando uma série de ações por parte do DCE.
O site “Tio Astolfo” contém um pacote completo de aberrações humanas. É um verdadeiro guia para difamar e agredir as mulheres e pisotear os direitos humanos. Nele, há um manual de como estuprar mulheres, com níveis e categorias diferentes, como também se defende o nazismo, a homofobia e perseguição à qualquer coisa que seja de esquerda.
Por Laís Gouveia
Um dos quatro adolescentes condenados pelo estupro coletivo em Castelo do Piauí, identificado como Gleison Vieira da Silva, 17 anos, foi espancado até a morte na noite da quinta-feira (16) dentro da cela do Centro Educacional Masculino (CEM) em Teresina.