Mais de 300 mil migrantes atravessaram o Mar Mediterrâneo desde janeiro e mais de 2,5 mil pessoas morreram no mar quando tentavam alcançar a Europa, informou, nesta semana, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).
Mais de 220 mil migrantes e refugiados atravessaram o Mediterrâneo em direção à Europa no período de janeiro a julho, informou, nesta quinta-feira (6), a Organização das Nações Unidas (ONU), um dia depois de mais um naufrágio que pode ter provocado mais de 200 mortes.
A Comissão Europeia anunciou, nesta quarta-feira (4), que disponibilizará 20 milhões de euros para a França gerir a crise migratória em Calais, depois de já ter aprovado 27 milhões de euros para o Reino Unido. Nas últimas semanas, milhares de imigrantes tentaram atravessar o Eurotúnel, que liga o território francês ao britânico sob o Canal da Mancha.
Mais de 2 mil pessoas morreram, desde o início de 2015, ao tentar atravessar o Mediterrâneo para chegar à Europa, segundo novo balanço divulgado, nesta terça-feira (4), pela Organização Internacional das Migrações (OIM).
Cerca de 1,7 mil imigrantes foram impedidos de chegar ao túnel do Canal da Mancha, entre a noite de domingo (2) e segunda-feira (3), perto de Calais, no Norte da França. Um policial foi ferido por uma pedra, durante a operação.
Nesta quarta-feira (15), 109 membros dos 201 que compõe o Comitê Central do Syriza, partido do primeiro-ministro Alexis Tsipras, divulgou uma declaração rejeitando, em termos duros, o acordo que, ainda nesta noite de quarta-feira (15), será votado pelo parlamento grego e exigindo uma reunião imediata do órgão partidário.
Aqueles que lutam por outro mundo possível, baseado na justiça e na igualdade de soberania dos povos, devem se unir em solidariedade a Grécia, que se vê acuada entre as potências mais ricas da União Europeia, entre as quais a mais poderosa economicamente é a Alemanha.
Por Lucivânia Nascimento dos Santos
O Partido Comunista Português (PCP) publicou nesta segunda-feira (13) uma nota oficial na qual critica o acordo entre o governo grego e a União Europeia, cujas medidas, segundo os comunistas portugueses, "são profundamente contrárias às aspirações e interesses dos trabalhadores e do povo grego e à vontade de mudança de política expressa nas eleições de 25 de janeiro e no referendo de 5 de julho, representando a continuação e aprofundamento do caminho que levou a Grécia à atual situação".
Mais de 150 mil imigrantes chegaram à Europa por meio do Mediterrâneo desde o início do ano e quase 2 mil morreram durante a perigosa travessia, informou, nesta sexta-feira (10) a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
Os chefes de Estado e de Governo dos 28 países da União Europeia (UE) concordaram repartir entre si os 40 mil refugiados da Síria e da Eritreia, nos próximos dois anos, mas com base em quotas voluntárias. Segundo o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, os líderes europeus tiveram uma longa discussão sobre a estratégia para lidar com os migrantes que tentam chegar à Europa.
Quando se anuncia a possibilidade de um “acordo” sobre a Grécia no Conselho Europeu que, nesta quinta-feira (25), se inicia, deve ter-se presente que, durante os últimos cinco meses, a União Europeia e o FMI afrontaram a vontade de mudança política e a soberania do povo grego, conspirando para assegurar o prosseguimento da política de intensificação da exploração e empobrecimento na Grécia.
Por Pedro Guerreiro, no Jornal Avante
A primeira vez que chegaram aqui, vieram com a espada e a cruz. Para dominar e explorar. Impuseram os maiores massacres que nossa história viveu: a colonização, a dizimação das populações indígenas e a escravidão. Deixaram legado monstruoso, pelo qual pagamos preço até hoje. Foram expulsos pelas guerras de independência, mas ficaram heranças da sua primeira visita.
Por Emir Sader, na Rede Brasil Atual