Para além do anúncio de planos e propostas em geral, a falta de soluções concretas e efetivas persiste na Europa, apesar da firmeza dos problemas da dívida.
O Fundo Monetário Internacional divulgou, nesta quarta-feira (10), em Tóquio, o Relatório sobre a Estabilidade Financeira Global, pedindo às economias ricas da Zona do Euro a adotarem mais medidas para estabilizar o mercado financeiro
O Nord Stream começa a funcionar plenamente nesta segunda-feira (8) com a entrada operação de sua segunda linha . Os peritos já qualificam este projeto como um dos mais bem-sucedidos na Europa, e sua construção deve continuar.
Trabalhadores de três dos países mais afetados pela crise da dívida soberana europeia organizaram nesta quinta-feira (4) uma série de atos em reação às medidas de austeridade fiscal que os governos de Portugal, Espanha e Grécia têm adotado para se submenter aos aportes financeiros da Troika (grupo formado por Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia).
A Europa está em ruínas. A euforia e a histeria alternam-se nervosamente. Os europeus já estão passando há vários meses com a sensação de que a Zona do Euro arrasta-se rumo a uma controlada ou incontrolável dissolução, com rastilho a Grécia, Irlanda, Portugal, Espanha ou Itália.
Por Mary Stassinákis, no Monitor Mercantil
Com maior ou menor nível de consciência e, consequentemente, assumindo formas mais ou menos organizadas, grandes mobilizações populares e lutas sindicais marcam a atualidade nos países mais duramente atingidos pelas políticas da União Europeia, onde a situação social e económica continuamente se deteriora e é cada vez mais grave, como acontece na Grécia, em Portugal ou em Espanha.
Por Pedro Guerreiro, no jornal Avante!
Manifestações gigantescas tomam Madri, Lisboa, Atenas e Paris, denunciam sequestro da democracia e abrem outono de lutas contra oligarquia financeira
Por Antonio Martins*
A necessidade de capital dos bancos espanhóis calculada pela consultoria Oliver Wyman é de cerca de 60 bilhões de euros, em linha com a primeira auditoria feita em junho, disse neste sábado (22) o ministro da Economia espanhol, Luis de Guindos.
As hipóteses de pensadores como Manuel Castells e Ignacio Ramonet, que enxergam recrudescimento da luta de classes na Europa e riscos de retrocesso social profundo, ganharam nova força nos últimos dias.
Por Antonio Martins*, em Sul21
O tribunal de Oslo condenou nesta sexta-feira (24) Anders Behring Breivik à pena de 21 anos de prisão pelos atos terroristas cometidos por ele em 22 de julho do ano passado na Noruega.
A cada um de nós já ocorreu deparar-se diante de uma questão que ciclicamente se repete na vida, que soa mais ou menos assim: “e agora, o que vou fazer?”. Sem dúvidas, todos, ao menos uma vez, temos respondido desta maneira: “sei muito bem o que não quero, mas ainda não sei o que quero.”
Por Erman Dovis (*), em Marx 21
Na análise de um dos tempos mais instigantes da Europa, o do entardecer do Império Romano e da chegada da Idade Média (La fin du monde antique et le debut du Moyen Age), o historiador francês Ferdinand Lot usa uma frase de forte atualidade: Reste une grandeur caduque, même malfaisante.