Gravações revelam uma ação golpista com fincaimento oriundo dos Estados Unidos com o objetivo de tentar derrubar o presidente Evo Morales, que acaba de ser reeleito para um novo mandato.
Por Leonardo Wexell Severo, da Hora do Povo
“Peço às organizações internacionais que defendam a democracia”, disse o presidente boliviano.
Após garantir maioria na Câmara e no Senado, o presidente da Bolívia, Evo Morales, do Movimento Ao Socialismo (MAS), com 95,63% dos votos apurados, deve confirmar sua reeleição nesta segunda-feira (21) com 2.757,634 votos (46,85%) contra 2.162,237 (36,74%) do seu principal opositor, Carlos Mesa, do Comunidade Cidadã (CC), para o período 2020-2025. A apuração a ser computada é das “as urnas do campo”, majoritariamente pró-Evo.
Por Leonardo Wexell Severo, de La Paz, para o ComunicaSul*
O presidente da Bolívia, reiterou neste domingo (20) estar seguro de que continuará à frente do governo no período 2020-2025 e comemorou o triunfo do Movimento Ao Socialismo (MAS), que “conquistou a maioria absoluta na Câmara dos Deputados e no Senado” nas eleições.
Por Leonardo Wexell Severo, de La Paz/ Bolívia, para o ComunicaSul
Cerca de 7 milhões de bolivianos foram às urnas neste domingo (20) nas eleições gerais que escolherão o próximo presidente do país, bem como a composição do Congresso bicameral de 166 assentos. A votação se encerrou às 16 horas (17 horas em Brasília). Segundo o Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), a votação ocorreu com normalidade, com poucos incidentes, e a apuração deve começar nas próximas horas. Favorito na disputa, o atual presidente Evo Morales busca seu quarto mandato consecutivo.
O que está em jogo neste domingo (20) na Bolívia é retroceder ou avançar no processo de libertação nacional, coincidem o pesquisador e cientista social Porfírio Cochi, o renomado cinegrafista Andrés Salari e o jornalista Mariano Vázquez, para quem o resultado eleitoral também impactará diretamente o processo de integração regional, implodido pelos neoliberais.
Por Leonardo Wexell Severo *, de La Paz (Bolívia)
“A vitória do povo boliviano nas eleições do próximo domingo será a derrota do imperialismo e dos vende-pátria, será a derrota do neoliberalismo, do FMI e do Banco Mundial. Será a vitória dos que se unem, organizam e mobilizam contra a submissão ao estrangeiro, contra a pobreza e a desigualdade”, afirmou o presidente Evo Morales, no comício de encerramento realizado na quarta-feira (16) em El Alto, vizinha à capital, La Paz.
Por Leonardo Wexell Severo/ComunicaSul*, de El Alto, Bolívia
O presidente da Bolívia, Evo Morales, informou que logo depois de ter “enviado agentes da inteligência” para dar orientações à oposição ao seu governo, em julho deste ano, a Embaixada dos Estados Unidos decidiu apelar, financiando obras em troca de votos contra o Movimento Ao Socialismo (MAS) nas eleições do próximo domingo, 20 de outubro.
Por Leonardo Wexell Severo, de La Paz, Bolívia
A presidenta do Senado da Bolívia, a jovem Adriana Salvatierra, de 29 anos, afirmou que mais do que uma disputa eleitoral, as eleições do próximo dia 20 de outubro em seu país serão “um marco”, “refletindo as tensões vividas nos processos da América Latina entre o aprofundamento da democracia política e econômica ou as limitações que pode deixar a administração de um novo modelo”.
Por Leonardo Wexell Severo, de Santa Cruz, Bolívia
Para Álvaro García Linera, 56, vice-presidente da Bolívia desde 2006, os novos projetos neoliberais, “que surgiram para supostamente derrotar a ‘onda vermelha’”, não oferecem horizonte real pois “são projetos de vingança”. Em entrevista à Folha de S.Paulo, o ensaísta, sociólogo e matemático, que concorre junto a Evo Morales pela quarta vez, refere-se aos atuais governos de Brasil e Argentina.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, rechaçou as agressões realizadas na quinta-feira (12) por mercenários, que invadiram e depredaram sedes de campanha do Movimento ao Socialismo (MAS) em Santa Cruz, deixando várias pessoas feridas, qualificando de “conspiração contra a democracia e, sobretudo, contra os seus defensores, que são os movimentos sociais”.
Por Leonardo Wexell Severo, da Hora do Povo
“É importante ressaltar que 54% dos bolivianos têm uma imagem positiva do presidente Evo Morales – nas mesmas proporções que manifestam ter sentimentos como confiança, respeito e afeto por sua pessoa. Além disso, após 13 anos de mandato, 72% avaliam positivamente sua gestão, sete pontos superiores ao levantamento de março de 2018. Esse contexto favorável ao atual líder se contrasta com as opiniões da população de setores de oposição”
Por Alfredo Serrano Mancilla, Gisela Brito e Sergio Pascoal