A esquerda bem informada
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Tag: Evo Morales

Evo Morales: ''Renuncio à minha candidatura''

Direto do México, o presidente deposto não descartou um asilo na Argentina nem estar presente na posse de Alberto Fernández.

Por Martín Granovsky*

O ódio ao índio, por Álvaro García Linera

Como uma espessa nuvem noturna, o ódio percorre vorazmente os bairros das classes médias urbanas tradicionais da Bolívia. Seus olhos transbordam de ira. Não gritam, cospem; não pedem, impõem. Seus cânticos não são de esperança nem irmandade, são de desprezo e discriminação contra os índios. Montam em suas motos, sobem em suas camionetes, se agrupam em seus grêmios carnavalescos e universidades privadas e saem à caça de índios insolentes que se atreveram a lhes tomar o poder.

Evo denuncia OEA: “Também é responsável pelo golpe de Estado”

Primeiro indígena a ser eleito presidente da Bolívia, Evo Morales está na Cidade do México, com intensa agenda de entrevistas. Manteve o hábito de levantar-se de madrugada desde que se tornou asilado político, após ser deposto por um golpe militar. Em entrevista à BBC News Mundo, ele afirma que a OEA (Organização dos Estados Americanos) “também é responsável pelo golpe de Estado” e diz que o novo governo na Bolívia, uma “ditadura”, terá resistência de movimentos sociais e indígenas. Confira.

Evo: “Autonomeação de presidenta é o golpe mais nefasto da história” 

 “Foi consumado o golpe mais desleal e nefasto da história. Uma senadora de direita golpista se autoproclama presidenta do Senado e logo presidenta interina da Bolívia, sem quorum legislativo, rodeada de um grupo de cúmplices e sustentada por Forças Armadas e policiais que reprimem o povo”.

Por Leonardo Wexell Severo, na Hora do Povo

Roger Waters: “Evo querido, estamos com você”

O roqueiro Roger Waters somou sua voz àqueles que se solidarizam com o presidente deposto da Bolívia, Evo Morales, e desejou breve retorno para junto de seu povo. "Você levou a democracia a todos os cantos da sua terra", afirmou.

Evo Morales: “Meu delito é ser indígena e anti-imperialista”

Após superar diversos obstáculos diplomáticos em uma verdadeira saga aérea, o avião que transportava Evo Morales aterrissou, nesta terça-feira (12), na Cidade do México. Acompanhado de seu vice-presidente, Álvaro García Linera, e de sua ministra da Saúde, Gabriela Montaño, Evo Morales deu indicativo de qual será seu papel durante o asilo político: denunciar o golpe, coordenar a resistência e, vivo, dar continuidade à luta do povo boliviano por igualdade e justiça social.

Por Felipe Bianchi

O Grupo Puebla apoia Evo Morales

 O Grupo Puebla manifestou apoio ao presidente da Bolívia, Evo Morales, e pediu "respeito à ordem constitucional e à democracia em todas as suas expressões".

Yuri Silva: Golpe na Bolívia é racista, religioso e ultraconservador

O golpe de Estado a que foi submetido o povo boliviano, por meio da pressão das Forças Armadas para que o presidente Evo Morales e seu alto escalão renunciasse ao governo, expõe o avanço acelerado das milícias religiosas conservadores na América Latina e o racismo delas contra os povos originários indígenas e os negros latinos.

Por Yuri Silva*

Entidades repudiam golpe contra Evo Morales e a soberania boliviana

Entidades nacionais e mundiais denunciam o golpe de Estado na Bolívia contra o governo Evo Morales. Liderado pelas Forças Armadas bolivianas, a manobra levou à renúncia não só de Evo, que foi reeleito presidente no mês passado – mas também de seu vice, Álvaro Linera, e dos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados. No Brasil, entidades estudantis e sindicais repudiaram o golpe. O Conselho Mundial da Paz (CMP), presidido pela brasileira Socorro Gomes, também se manifestou.

Evo Morales: A luta não termina aqui

Ao anunciar sua renúncia, o ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou que a luta pela igualdade e pela paz seguirá com o povo. Ele destacou que governou a Bolívia ao longo de quase 14 anos e construiu “uma pátria livre, com inclusão, dignidade, soberania e força econômica”.

Cinco lições do golpe na Bolívia, por Atilio A. Borón

A tragédia boliviana ensina eloquentemente várias lições que nossos povos e forças sociais e políticas populares devem aprender e registrar em suas consciências para sempre. Aqui, uma breve enumeração, em tempo real, e como um prelúdio para um tratamento mais detalhado no futuro.

Golpe de estado provoca renúncia de Evo Morales à presidência

"Tenho a obrigação de buscar a paz", disse o presidente boliviano, anunciando que deixa o governo para tentar impedir a escalada da violência desencadeada pela direita. Ele ressaltou que sua demissão é "para que Mesa e Camacho não continuem a perseguir líderes sociais".

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