A indústria brasileira já está colhendo resultados positivos dos sucessivos ajustes na taxa de câmbio. De acordo com dados da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex), a rentabilidade das exportações da indústria de transformação cresceu 12,6%, em julho, em comparação com o mesmo período de 2014. Com a indústria agora em melhores condições de recuperar mercados externos, economistas e empresários defendem baixar os juros, para retomar também o consumo interno.
A balança comercial teve superavit de US$ 2,379 bilhões em julho. O resultado – o maior para o mês de julho desde 2012 – se deveu a US$ 18,526 bilhões de exportações e US$ 16,147 bilhões de importações.
Nos primeiros seis meses de 2015, o Mercosul já responde pelo maior superavit comercial do Brasil, com um movimento financeiro que superou a marca de US$ 2 bilhões, sendo o principal mercado para as exportações brasileiras de manufaturados. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, um quarto dos produtos vendidos para o exterior tem o Mercosul como destino.
O agronegócio brasileiro fechou mais da metade do seu volume de exportações no mês de junho com cinco grandes parceiros comerciais internacionais. China, Estados Unidos, Holanda, Alemanha e Rússia foram os principais países importadores de produtos brasileiros em junho deste ano.
O Plano Nacional de Exportações, Mais Brasil no Mundo, foi lançado pelo governo federal para aumentar as exportações brasileiras e facilitar o comércio com outros países. O Brasil já é um grande exportador de produtos primários, como minério de ferro e soja. O objetivo agora é incentivar também a exportação de manufaturados, como o suco pronto de laranja. As medidas planejadas para 2015/2018 devem afetar diretamente mais de 10 milhões de pessoas, que são envolvidas com o setor no país.
A presidenta Dilma Rousseff lançou nesta quarta-feira (24), no Palácio do Planalto, o Plano Nacional de Exportações "Mais Brasil no Mundo". Segundo a presidenta, o plano de exportações, juntamente com o mercado interno, são “parte estratégica da nossa agenda de voltar a crescer”.
O novo Complexo Acrílico da Basf em Camaçari – o primeiro de todo o hemisfério sul – vai contribuir não somente para a fabricação de produtos para consumo interno, mas também para alavancar as exportações brasileiras.
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, anunciou nesta quarta-feira (17) que a Argentina retirou o embargo à carne brasileira que vigorava desde 2012. Ao mesmo tempo, o Brasil retirou o embargo às maçãs argentinas, decretado em março deste ano depois de constatada a presença da praga Cydia Pomonella. A documentação bilateral relativa aos desembargos será publicada esta semana pelos dois países.
Em 2014, o Brasil vendeu 25 mil toneladas de mel para o exterior, totalizando mais de US$ 98,5 milhões. Esse resultado representa um crescimento de 82,13% sobre o valor exportado na comparação com o ano de 2013 e expansão de 56,46% em termos de volume. O apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos da (Apex-Brasil) aos produtores do setor contribui para o crescimento das empresas brasileiras.
A terceira semana de novembro, com cinco dias úteis (17 a 23), teve exportações de US$ 3,838 bilhões, com média diária de US$ 767,6 milhões. As importações no período foram de US$ 4,539 bilhões (média de US$ 907,8 milhões).
As exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 7,95 bilhões em outubro deste ano, informou a Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SRI/Mapa) na sexta-feira (7). Confira mais dados sobre a balança comercial.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta segunda-feira (29), após reunião com empresários e representantes da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na sede da entidade, medidas para dinamizar as exportações brasileiras. Ele classificou a agenda como complexa e urgente, e disse que as medidas beneficiam principalmente o setor de manufaturados, muito atingido pela crise econômica internacional de 2008.