A primeira edição do ‘Ciclo de Debates: 100 anos da Revolução Russa’ abordou o tema ‘A Revolução Russa de 1917: legados e lições’. O evento ocorreu na quarta-feira (09/08), no Auditório do Centro de Artes Humanidades e Letras (CAHL) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), em Cachoeira.
"Feminismo é o ódio aos homens”; "a biologia determina como homens e mulheres se comportam”; "quando usam minissaia, as mulheres estão pedindo para receber cantadas” – são argumentos comuns utilizados para descreditar movimentos pela igualdade de gênero.
Por Clarissa Neher
A espanhola María Luz Morales nunca se definiu como feminista, mas viveu lutando para ocupar os mesmos espaços que os homens: na adolescência, teimava em entrar em bibliotecas onde não eram permitidas mulheres; mais velha, fez faculdade e usou pseudônimos masculinos para publicar seus textos, até se tornar, por acaso, a primeira mulher no mundo a dirigir um jornal de circulação nacional
A historiadora e pesquisadora Glaucia Fraccaro reforça o protagonismo das operárias nas primeiras leis nacionais essencialmente feministas. Segundo ela, o legado político do movimento de trabalhadoras “foi o debate da regulação e dos direitos do trabalho”
“Queremos continuar na cozinha”, foi o pedido de Lourdes Vicente da Silva, militante do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).
Por Silvia Medeiros
Na linha de frente mulheres negras, indígenas e quilombolas abrindo caminho para as manifestantes de diversas partes do mundo que seguiam em marcha pelas ruas do centro de Florianópolis. Traziam no protagonismo a necessidade de um feminismo cada vez mais plural, que respeite as diversas possibilidades de ser, existir e produzir conhecimento
O ex-ministro argentino Esteban Bullrich, candidato do governo na província de Buenos Aires, usou a campanha feminista pelo direito ao aborto para criticar a interrupção voluntária da gravidez. Bullrich distorceu as demandas do movimento "Ni una Menos" (Nenhuma a menos), que exige o fim dos assassinatos de mulheres causados pela violência machista, e comparou o aborto com o feminicídio.
A afirmação foi feita pela escritora e historiadora italiana Silvia Federici em lançamento do seu livro em SP. A autora apresenta o olhar feminino sobre as origens do capitalismo- e suas opressões
Por: Helô D'Angelo
No livro Mulher, Cultura e Política (2017), publicação da Editora Boitempo, Angela Davis retoma alguns dos discursos que realizou em conferências, espaços universitários e artigos que escreveu para jornais norte-americanos ao longo da década de 1980. Os textos traduzem alguns temas que atravessam a sua vida como militante e ativista na luta pelos direitos das mulheres negras e de minorias étnicas.
Por Mayana Nunes
Pela primeira vez, o Congresso Mundos de Mulheres (MM) será realizado na América do Sul. Integrada ao 11º Seminário Internacional Fazendo Gênero (FG), a 13ª edição acontece de 30 de julho e 4 de agosto, em várias partes do campus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis. Mais de 8 mil mulheres de todos os continentes estão inscritas.
A cor está na nova série 'The Handmaid's Tale', do serviço de streaming Hulu, e em protestos feministas
Por Clara Ferrero
A feminista e historiadora italiana Silvia Federici estará no Brasil para as atividades de lançamento do livro Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva, traduzido pelo Coletivo Sycorax e publicado pela Editora Elefante com apoio da Fundação Rosa Luxemburgo. A autora, que atualmente leciona na Universidade de Hofstra, em Nova York, participará de palestras no centro e nas periferias de São Paulo e Rio de Janeiro entre os dias 16 e 23 de julho.