Ator leva o prêmio de melhor interpretação masculina e diretor conquista melhor direção com “O Agente Secreto”, aplaudido por 15 minutos e ovacionado pela crítica internacional
Filme de Kleber Mendonça Filho com Wagner Moura mistura ditadura, suspense e cultura brasileira, conquista a crítica e é aplaudido por 15 minutos no festival.
Com “O Agente Secreto” na competição principal, o país é homenageado no evento e marca presença em várias mostras paralelas do prestigiado festival francês.
Mais de 380 artistas, entre eles Almodóvar e Richard Gere, cobram posicionamento do mundo cultural e prestam homenagem a jornalista morta por bombardeio israelense.
Embora retrate Lula desde sua ascensão como sindicalista até sua volta à Presidência, filme tem como foco os anos em que o petista foi alvo da perseguição da Lava Jato
Dirigido por Oliver Stone o filme mostra o período entre a prisão política pela Lava Jato, em 2018, até a reeleição à Presidência da República, pela terceira vez, em 2022.
Clássico do cinema brasileiro, aclamado por reimaginar o mito de Orfeu nos morros cariocas, ganhou a Palma de Ouro
Documentário explora os desafios e a resiliência do presidente desde a prisão até a reeleição; “Lula” será exibido pela primeira vez em maio, em sessão especial
O diretor cearense Karim Aïnouz se destaca como o único representante latino-americano na lista estelar de filmes que disputam a Palma de Ouro em Cannes
A Flor de Buriti recebeu o prêmio de Melhor Equipe na mostra Um Certo Olhar. Integrantes da equipe protestaram na semana passada contra o marco temporal
Fala foi dita por Karin Aïnouz durante estreia de seu primeiro filme estrangeiro; “Firebrand” trata da vida de Catherine Parr e Henrique 8º e concorre a Palma de Ouro
Quando O Pagador de Promessas ganhou a Palma de Ouro em Cannes, em 1962, a revista Cahiers du Cinéma observou, discretamente, que ali se podia vislumbrar o nascimento de uma nova dramaturgia. Dois anos depois, em 1964, essa nova forma aportava em Cannes com ares de revolução estética, graças a Vidas Secas, de Nelson Pereira dos Santos, e, sobretudo, Deus e o Diabo na Terra do Sol.
Por Inácio Araujo, na Folha de S.Paulo