Com a maior bilheteria da história do cinema paraguaio, o filme Sete Caixas (Siete Cajas, título original) chega ao Brasil nesta quinta-feira (10). Lançado no Paraguai em 2012, a produção foi considerada revolucionária para os padrões do país e traz diversas inspirações de grandes clássicos do cinema mundial, entre eles, o brasileiro Cidade de Deus. Mas apesar das referências, em nenhum momento Sete Caixas perde em originalidade.
Por Mariana Serafini, do Vermelho
A primeira edição do Prêmio Platino do Cinema Ibero-Americano consagrou o filme chileno Glória, de Sebastián Lelio, como o melhor filme de ficção produzido nos países ibero-americanos. O prêmio reafirma a boa fase do cinema chileno que recentemente teve destaque em mais de 10 festivais internacionais.
Osvaldo Orlando da Costa, o Osvaldão, é a figura mais emblemática da Guerrilha do Araguaia. Mineiro de Passa Quatro, foi um dos primeiros da família de ex-escravos a abandonar a cidade interiorana para estudar no Rio de Janeiro. Negro, forte, com mais de dois metros de altura, era uma figura inconfundível.
Mais que atual, Alemão, de José Eduardo Belmonte, é um filme urgente. Nisso reside sua força, mas decerto é também disso que resultam suas fragilidades.
Por José Geraldo Couto, na Revista Fórum
Condenados, um comovente filme argentino do cineasta Carlos Martínez, retrata o tormento que viveram milhares de presos políticos no cárcere de La Plata, onde muitos encontraram a morte durante a última ditadura cívico-militar argentina (1976-1983).
A 16ª edição do Bafici – Festival Internacional de Cinema Independente de Buenos Aires, que acontece entre os dias 2 e 13 de abril na Argentina, terá uma quantidade expressiva de brasileiros em diversas seções – Competição Internacional, Panorama, Baficitos e nas mostras Foco/Retrospectiva – são 25 filmes nacionais em exibição e dois projetos participantes do BAL (Buenos Aires Lab): Ela volta na quinta”, de André Novais Oliveira, e “Coiote”, de Sérgio Borges, com produção de Luana Melgaço.
O longa-metragem de animação "O Menino e o Mundo", de Alê Abreu, venceu no último fim de semana (22 e 23) o Grande Prêmio Monstra 2014 de melhor longa-metragem da Monstra – Festival de Cinema de Animação de Lisboa, em Portugal. Além do prêmio principal, o filme de Alê trouxe ao Brasil a premiação recebida pela Melhor Trilha Sonora, e conquistou a preferência dos espectadores do evento, fazendo juz ao Prêmio do Público.
Há uma ou talvez duas gerações atrás, um dos mitos da cultura americana era o do indivíduo que conseguia acumular um milhão de dólares. Esse ‘primeiro milhão’ era uma marca luminosa. Um passaporte para ingressar no feliz e restrito grupo dos bem sucedidos na profissão, respeitado nos negócios e no mundo social.
Por Léa Maria Aarão Reis, no Carta Maior
A mostra de filmes latino-americanos intitulada “Silêncios históricos e pessoais. Memória e subjetividade no documentário latino-americano contemporâneo” acontece de 26 de março a 06 de abril de 2014, no centro da capital paulista, com entrada franca e patrocínio da Caixa Econômica Federal. São 17 obras provenientes de Argentina, Brasil, Chile, México, Paraguai e Uruguai que abordam a riqueza poética, estética e política daquilo que alguns teóricos denominaram “documentário performativo”
O cinema brasileiro teve grande destaque no Festival Internacional de Cinema de Miami, nos Estados Unidos, e no Festival Internacional de Cinema de Punta del Este, no Uruguai, ambos encerrados neste domingo (16). Os maiores prêmios dos dois festivais foram para os brasileiros "O lobo atrás da porta" e "Tatuagem", respectivamente.
No episódio de ontem, Joe (Charlotte Gainsbourg) lambia as feridas e contava seus desatinos como mulher depravada a Seligman (Stellan Skarsgard), um desconhecido que a encontrou surrada na rua e ofereceu chá, abrigo, ombro e, mais que tudo, compreensão.
Por Matheus Pichonelli, na Carta Capital
A história que Ana Castro e Gabriel Mitani querem contar parece ficção, mas infelizmente não é. Eles estão produzindo o documentário Coratio, que irá mostrar o trabalho feito por advogados entre 1979 e 1985 para salvar documentos que provam a prática de tortura durante a ditadura (1964-85). Nesta semana, a dupla lançou uma campanha de arrecadação para terminar o filme e mostrar que a violência cuja memória o projeto Brasil: Nunca Mais quis preservar ainda é praticada nos dias de hoje.