O Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, lançou hoje (21), no Rio de Janeiro, o programa "Desafio Fome Zero", e convidou todas as nações a serem corajosamente ambiciosas para trabalharem para um futuro em que todos tenham direito à alimentação.
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) apresentou proposta de ampliação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) para estender em mais 10% o número de agricultores familiares contemplados pelo programa. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) reconhece a importância do aumento, mas reforça que o PPA precisa se tornar prioridade, como uma política governamental.
O Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) escolheu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como seu "presidente de honra". O conselho foi criado em 1994, na gestão Itamar Franco, e desativado em 1995. Em 2003, durante o primeiro ano do governo Lula, foi reativado.
Na primeira atividade do Fórum Social Mundial Temático, em Porto Alegre, o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), José Graziano da Silva, fez um apelo para que o Brasil assuma a responsabilidade internacional no combate à fome, com a exportação de tecnologia para outros países. Graziano defendeu a criação de uma Embrapa internacional, além da cooperação do governo brasileiro com outras nações.
O economista brasileiro José Graziano, de 62 anos, ex-ministro da Segurança Alimentar do governo Lula, assume na segunda-feira (2) o cargo de diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO). O cargo será ocupado por ele no período de janeiro de 2012 a julho de 2015. Há cinco anos, Graziano atua como representante da agência na América Latina e no Caribe.
O economista Raul Velloso, especialista em contas públicas, calcula que, em 2010, através de programas sociais, o governo federal repassou a 31,8 milhões de brasileiros – a maioria, pobres – R$ 114 bilhões. Ao incluir programas de transferência de renda de menor escala, o montante chega a R$ 116 bilhões.
Por Frei Betto*
A eleição de José Graziano para a direção da FAO coloca outra vez um brasileiro à frente daquela agência internacional. Com ele, o combate à fome e o apoio à agricultura familiar voltam a ser a prioridade daquela agência da ONU
Por José Carlos Ruy
As Nações Unidas felicitaram nesta quarta-feira (22) os ex-presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e de Gana, John Kufuor, por seu trabalho para melhorar a qualidade, a quantidade e a disponibilidade de alimentos no mundo.
Informação oficial divulgada nesta semana revela que cerca de 15% dos lares dos Estados Unidos experimentaram uma escassez de alimentos em algum momento, devido à pobreza e à falta de recursos financeiros.
A Venezuela está na "direção certa" e avança a "grande velocidade" para a redução do percentual de pessoas que sofrem de fome, uma das metas do milênio estabelecidas até 2015, avaliou este sábado (16) o representante da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) no país sul-americano, Alfredo Missair.
A maior participação da sociedade civil na elaboração de políticas públicas para alimentação e diminuição da pobreza são fatores que fazem com que o Brasil tenha motivos para comemorar o Dia Mundial da Alimentação, de acordo com a conselheira do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Elisabetta Recini.
Para marcar o Dia Mundial da Alimentação, no próximo sábado, agência da ONU ensina como utilizar a internet na luta contra a fome; mais de 925 milhões de pessoas no mundo não tem acesso à comida.