Ministério Público Federal do Distrito Federal determinou abertura de inquérito civil público para investigar irregularidades cometidas por ministros do governo Michel Temer no uso de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB).
Desde a madrugada dessa sexta-feira (11) trabalhadores, estudantes e representantes dos movimentos sociais tomam as ruas, fábricas, universidades e escolas, em diversas cidades do país, para dizer não à PEC 55 do teto de gastos e aos cortes dos direitos trabalhistas promovidos pelo governo Temer.
Por Laís Gouveia
O movimento sindical e social vem demonstrando fôlego para os desafios impostos pela onda de retrocessos nos direitos sociais e trabalhistas surgidos pós-golpe no Brasil. Nesta terça-feira (8) na atividade “Diálogos para a Resistência”, organizada em São Paulo pela Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), lideranças dos movimentos fizeram um balanço da conjuntura e sinalizaram alternativas para a luta contra a retirada de direitos.
Por Railídia Carvalho
Ao assumir o governo, umas das primeiras decisões de Michel Temer foi mudar a estrutura dos ministérios. Sob a justificativa de reduzir custos e "enxugar a máquina administrativa" promoveu fusões, entre elas Comunicações com Ciência, Tecnologia e Inovação, ambos ministérios de extrema importância, mas com objetivos completamente diferentes.
Éramos professores e estudantes; universitários e secundaristas, jornalistas, médicos, bancários, sindicalistas, comerciários, parlamentares, índios. Éramos homens e mulheres, os jovens e os mais experientes; éramos mais de 20 mil pessoas unidas nesta terça-feira (25), em Fortaleza, contra o retrocesso que representa a Proposta de Emenda Constitucional 241, conhecida como a "PEC do Teto de Gastos", em defesa dos direitos sociais e contra o governo golpista de Michel Temer.
As 63 universidades federais brasileiras passam por um momento delicado. Com 45% de cortes orçamentários previstos para 2017 e o impacto nocivo que a PEC 241 causará no congelamento dos investimentos ao longo das próximas décadas, professores, estudantes e técnicos administrativos protestam, em diversas regiões do país, contra as medidas de desmonte propostas pelo governo Temer.
Grande ato público, organizado pela Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo, mobilizará a população de Fortaleza contra a PEC 241, chamada pelos governistas “PEC do Teto dos Gastos” e pelos manifestantes “PEC do Fim do Mundo”. Se aprovada, a Proposta apresentada pelo Governo Temer vai congelar os gastos do Governo com Educação e Saúde pelos próximos 20 anos.
Apesar da pressão do governo Temer para desmobilizar o movimento de ocupações nas escolas, perseguindo estudantes e ameaçando com reintegração de posse, 961 escolas estão ocupadas, em todo o Brasil, para dizer não a PEC 241 e a Reforma do Ensino médio, medidas que precarizarão ainda mais a educação pública no país. O balanço foi divulgado pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), nesta quinta-feira (20).
A ofensiva contra a retirada de direitos não para de crescer. Nesta quarta-feira (19), já são 22 universidades que somam forças às 769 escolas e institutos federais ocupados em todo país na luta contra a PEC 241 – proposta do governo golpista que promete congelar os investimentos em saúde e educação pelos próximos 20 anos, a MP do Ensino Médio.
O Ministério da Educação (MEC) emitiu uma nota nesta quinta-fera (20) onde, em nenhum momento, faz menção a orientação que foi dada pelo mesmo departamento na quinta-feira (19), instruindo, através de ofícios, dirigentes dos Institutos Federais a listarem os nomes dos estudantes envolvidos nas ocupações. Além do tom dissimulado, o comunicado também determina que os alunos desocupem suas escolas até o dia 31 de outubro.
Por Laís Gouveia
Se não houver interrupção desta trajetória perversa, serão multiplicados os déficits reais e imaginários tanto na Seguridade quanto da Previdência Social.
Por Ceci Juruá**
Uma denúncia feita na página da Frente Brasil Popular chamou atenção dos internautas na noite dessa quarta-feira (18). Seguindo os moldes da ditadura militar, onde “elementos subversivos” eram fichados, o Ministério da Educação (MEC) do governo Temer resolveu se infiltrar nos institutos federais ocupados, orientando, através de um ofício, que os dirigentes das escolas listem todos os estudantes que participam das ocupações.
Por Laís Gouveia