Várias cidades, em todas as regiões do país, realizam, nesta sexta-feira (10), manifestações para pedir a saída do governo interino de Michel Temer e defender a democracia. Pré-candidata à Prefeitura de Salvador, a deputada Alice Portugal participou do ato realizado na capital baiana, nesta tarde, e defendeu o retorno da presidenta eleita por mais de 54 milhões de brasileiros, Dilma Rousseff.
Milhares de manifestantes realizam nesta sexta-feira (10) atos em protesto contra o governo ilegítimo de Michel Temer, que liderou um golpe midiático, jurídico e parlamentar que resultou no afastamento da presidenta eleita pelo povo Dilma Rousseff. Movimentos sociais, sindicas, artistas, mulheres, movimento negro, estudantes e amplos segmentos realizam neste momento, no Brasil e no mundo, contra as medidas impostas pelo governo golpista de Temer contra os direitos sociais e trabalhistas.
Milhares de pessoas participam do ato Fora Temer na Avenida Paulista, em São Paulo, onde falará logo mais o ex-presidente Lula e se apresentam diversas atrações culturais. O ato é organizado pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo e faz parte do dia nacional de luta contra o golpe.
O Fora Temer desta sexta-feira ganhou o reforço de militantes nas cidades de Buenos Aires (Argentina), Berlim e Frankfurt (Alemanha). Através de cartazes bilíngues, manifestantes denunciam o golpe no Brasil liderado pelo presidente ilegítimo Michel Temer. O ato na Argentina foi realizado pelos participantes do VI Congreso da Ulapsi (Unión Latinoamericana de Entidades de Psicología). O protesto foi em frente a embaixada brasileira.
A paralisação, decidida na assembleia geral dos estudantes da Universidade Federal de Uberlândia-UFU (MG) em 1º de junho, não foi votada para os alunos ficarem em casa. O objetivo é ocupar, de diversas formas, os espaços da universidade. Assim, os alunos da UFU realizam nesses dias de mobilização (8, 9 e 10 de junho) uma série de atividades formativas no campi. A iniciatvia faz parte das manifestações do dia nacional de luta contra o golpe, que acontece nesta sexta-feira (10) em todo o Brasil.
Várias cidades, em todas as regiões do país, amanheceram mobilizadas nesta sexta-feira (10) para o Dia Nacional de Lutas Contra o Golpe, organizadas pela Frente Brasil Popular e Povo sem Medo. Diversos manifestantes estão saindo às ruas para dizer não ao governo ilegítimo Temer e reivindicando o regresso da presidenta Dilma, essa que foi afastada do poder sem argumentos legais, mas sim por uma conspiração entre setores da direita.
A sexta-feira (10) será marcada por milhares de manifestações e ocupações no país contra o golpismo e seus intentos de massacrar o povo brasileiro, será o Dia Nacional de Mobilizações.
A Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) divulgaram nesta semana convocações para os atos desta sexta-feira (10). Entre as atividades do Dia Nacional de Paralisação e Mobilização contra o golpe acontecerão as greves de 24 horas dos Petroleiros e Bancários. A Intersindical também integra as mobilizações, organizadas pelas Frentes Povo Sem Medo e Frente Brasil Popular,
Sem terras, quilombolas, pequenos agricultores, atingidos por barragens, ribeirinhos, pescadores e camponeses realizam desde a quarta-feira (8) atos, trancaços e ocupações em 15 estados brasileiros denunciando as medidas contra os direitos sociais implementadas pelo governo golpista do vice Michel Temer. Segundo a assessoria do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), os atos se intensificaram nesta quinta-feira (9), somando aproximadamente 19 mil nos protestos nesta data.
Somando as manifestações que ocorrerão nesta sexta-feira (10), em todo o país, contra o governo ilegítimo de Temer, diversos atos no exterior estão marcados para denunciar ao mundo o processo ilegal do impeachment no Brasil, que fere a democracia, barra as investigações relacionadas ao combate à corrupção e retira conquistas sociais históricas; inclusive, a mídia internacional, há tempos, denuncia o afastamento da presidenta Dilma, alertando para um golpe de Estado no país.
Movimentos sociais fazem chamamento ao povo para que compareça à manifestação do dia 10 de junho, em defesa da democracia no país
Contrárias ao retrocesso que se faz presente com o governo interino Temer, mulheres saem às ruas para denunciar não somente a cultura do estupro, mas também a representação machista do patriarcado no golpe de estado, que afastou a presidenta Dilma do poder. Maria das Neves, militante da União da Juventude Socialista (UJS) e também da União Brasileira de Mulheres (UBM), fala da importância da participação feminina no dia nacional de luta contra o golpe, que ocorrerá nesta sexta-feira. (10).