Por meio de uma manobra constitucional, o governo da França conseguiu aprovar nesta quarta-feira (20), sem votação no Parlamento, a reforma trabalhista do presidente François Hollande. O projeto de lei, que elimina e modifica direitos trabalhistas para, segundo alega o governo, "diminuir" a taxa de desemprego, é rejeitada pela maioria dos parlamentares franceses e por grande parte da população.
A Secretaria de Política e Relações Internacionais do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) condena o atentado perpetrado na última quinta-feira (14) em Nice (França), quando um caminhão atropelou e matou 84 pessoas, deixando também dezenas de feridos. As motivações que levaram ao monstruoso crime ainda não estão esclarecidas, mas quaisquer que sejam as causas que se invoquem é de todo inaceitável atentar contra a vida de civis inocentes.
Sou um "francesofolo" juramentado. Principalmente pelas contribuições francesas ao pensamento avançado na época do Iluminismo, pela Revolução de 1789 e o período napoleônico, que fincaram as bases teóricas politicas e ideológicas sobre as quais foram erguidas a sociedade burguesa com repercussões fortes também para o seu contraponto, o Socialismo.
Por Altair Freitas*
O envolvimento da França no combate à organização terrorista Estado Islâmico e a situação de exclusão social e econômica em que se encontram grandes comunidades de jovens "desensaizados", vulneráveis à cooptação, são algumas das possiveis causas do aumento de atentados ocorridos no país como o que ocorreu nesta quinta-feira (14) em Nice. Para especialistas o questão não é religiosa, mas social e política.
Por Marieta Cazarré, da Agência Brasil
Um caminhão teria atingido a multidão que participava das celebrações do Dia da Bastilha na França e deixado pessoas mortas na cidade francesa de Nice, segundo a imprensa local.
"Terça-feira, em Paris, pela 12ª vez desde 9 de março de 2016, várias dezenas de milhares de manifestantes desfilaram para exigir a retirada da Lei El Khomri e a abertura de verdadeiras negociações". Texto da Confederação Geral do Trabalho francesa.
Os principais sindicatos da França voltaram a mobilizar os trabalhadores em Paris contra a reforma da legislação trabalhista. A lei é apontada como restritiva e viola os direitos dos trabalhadores.
“Para mim, isso foi um golpe de Estado institucional. E eu considero que o governo de Michel Temer não tem nenhuma legitimidade”, disse a senadora do Partido Comunista Francês de Val-de-Marne, Laurence Cohen, em entrevista ao Movimento Democrático 18 de Março (MD18).
Por Vanessa Oliveira*
A rendição da social-democracia à política da direita é uma realidade cada dia mais indesmentível. Neste artigo, Jean-Claude Paye* denuncia a forma como o Partido Socialista Francês aproveita os atentados de 13 de novembro, para tentar transformar o "estado de emergência" numa normalidade quotidiana, e o presente regime de ditadura do grande capital de fachada democrática e parlamentar, num Estado policial, que não reconhece os mais elementares direitos, garantias e liberdades individuais.
A polícia de Paris usou gás lacrimogêneo para tentar dispersar a multidão de cerca de 55 mil pessoas que foi às ruas mais uma vez nesta terça-feira (28) para protestar contra a reforma trabalhista do governo de François Hollande.
A xenofobia é um fenômeno que tem aumentado de proporções na Europa nos últimos anos, principalmente depois que o Oriente Médio e o Norte da África passaram por conflitos que resultaram em novas ondas de migração para o Velho Continente e, ainda mais, com a realização de atentados terroristas por grupos que são, inclusive, responsáveis pela emigração em massa desses territórios.
A França vive, novamente, um dia de intensos protestos por conta da reforma na lei trabalhista proposta pelo governo do país. Ao menos 60 mil pessoas, segundo estimativas dos organizadores, foram às ruas de Paris, nesta quinta-feira (23), para demonstrar insatisfação com as mudanças propostas.