Comemorações se justificam pelo caminho que trilhamos ao longo do tempo. Nesses 25 anos, a União Brasileira de Mulheres (UBM) pode se orgulhar das lutas travadas pela emancipação das mulheres e contra todas as formas de opressão.
Por Clarissa Peixoto, jornalista e coordenadora da UBM-SC
A diretora de Mulheres e Minorias do Sindicato dos Rodoviários, Neila Lima Rocha, entregou uma pauta de reivindicações das trabalhadoras em transporte à coordenadora executiva da Secretaria Estadual de Políticas para Mulheres (SPM), Rita Maria de Souza, e à coordenadora temática Maria Alice Bittencourt, em reunião realizada na manhã desta quarta-feira (7).
Nesta terça-feira (6), data em que a União Brasileira de Mulheres (UBM) comemora seus 25 anos, um dia antes dos 7 anos da conquista da Lei Maria da Penha, a entidade que luta pela afirmação e ampliação dos direitos da mulher realiza em vários estados atividades para marcar a data e demonstrar que a luta do movimento feminista emancipacionista teve avanços mas que ainda tem muito a conquistar.
Nesta quarta-feira (10), novos atos contra o Estatuto do Nascituro ocorreram em diversas cidades do país. O Segundo Ato contra o Estatuto, organizado pela Frente Nacional pela Legalizaçã do Aborto, foi convocado pela internet. Em São Paulo, o ato aconteceu na Praça do Patriarca, rebatizada pelas mulheres como Praça da Matriarca, no final da tarde. Neste mesmo dia, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara discutiu “a violação dos direitos humanos do nascituro”.
Quase oito em cada dez brasileiros ouvidos pelo Ibope e pelo Instituto Patrícia Galvão (78% dos entrevistados) para uma pesquisa sobre a presença de mulheres na política defenderam a obrigatoriedade de uma divisão com o mesmo número de candidatos e candidatas nas listas partidárias para eleições.
Curtas e médias-metragens serão financiados em até R$ 45 mil e R$ 90 mil, respectivamente. Para as artes visuais, serão destinados R$ 70 mil para cada proposta.
O Movimento de Mulheres foi às ruas no sábado (15) em diversas cidades para protestar contra o Estatuto do Nascituro, projeto de lei que dá direitos ao embrião e torna a mulher vítima de estupro, refém, diante da impossibilidade de abortar. Desde a década de 1940 o direto ao aborto é garantido em caso de violência ou risco à mulher. Pegando carona no movimento contra o aumento da passagem, elas gritaram: passe livre às mulheres na sociedade.
A Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras divulgou nota condenando a aprovação do Estatuto do Nascituro (PL 478/08) na Comissão de Finanças e Tributação, da Câmara dos Deputados. "Este Projeto de Lei representa um retrocesso inaceitável e irresponsável", afirma a articulação. Abaixo, a nota na íntegra.
Articulado pelas Secretarias de Mulheres, Geral e Juventude, encontro busca fortalecer agenda política para brasileiras de 15 a 29 anos. O encontro começou na quinta-feira (6) e foi promovido pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), pela Secretaria-Geral e pela Secretaria Nacional da Juventude (SNJ) e continua até este sábado (8).
Às vésperas da visita do papa Francisco ao Brasil, em julho, durante a 26ª Jornada Mundial da Juventude, o país dá sinais de que a onda conservadora que atinge o mundo chegou por aqui. É o que alertam feministas ouvidas pelo Portal Vermelho, que reagiram à aprovação do Estatuto do Nascituro na Comissão de Finanças da Câmara. Para impedir seu avanço, elas se rearticulam e preparam atos em todo país. Abaixo-assinado recebe milhares de adesões nesta quinta-feira (6).
Quebre o silêncio. Esse foi o tema levado para as ruas neste sábado (25) por mulheres e homens que participaram da Marcha das Vadias que aconteceu em São Paulo, São Carlos (SP), Belo Horizonte e Fortaleza. O objetivo é incentivar as mulheres a denunciar os crimes de violência doméstica para que eles ganhem visibilidade e sejam devidamente punidos. Este é o terceiro ano que a atividade acontece no Brasil.
A União Brasileira de Mulheres (UBM) de Porto Alegre (RS) realiza no sábado (11), às 14 horas, na sede do Sindibancários, o seminário "As Mulheres e o Mundo do Trabalho – avanços e novas perspectivas".