Lideranças sindicais classistas de todo o estado participaram do 4º Encontro da Mulher Trabalhadora da CTB Bahia, realizado nesta sexta-feira (8) e sábado (9), em Salvador. Foram dias de intensos debates sobre reforma política, democracia empoderamento e movimento sindical, tendo como foco a ampliação da participação feminina nos espaços decisórios. O impacto da terceirização para as mulheres também fez parte das discussões.
“Reforma Política, Democracia, Poder e Igualdade para as Mulheres” será o tema do 4º Encontro Estadual da Mulher Trabalhadora da CTB da Bahia, que acontece nesta sexta-feira (8) e sábado (9), na Sala Walter da Silveira, Biblioteca Pública dos Barris, em Salvador. A abertura será às 15 horas, seguida de um debate sobre reforma política e uma apresentação cultural.
“Nasci e cresci no campo. Meus pais me ensinaram a contar usando grãos de milho e sementes. Daquele tempo pra cá, muita coisa mudou pra melhor no campo, inclusive para as mulheres. Mas ainda vamos avançar mais”. Essas foram essas as palavras usadas pela agricultora familiar maranhense Maria da Graça Amorim para destacar a conquista e o anseio das trabalhadoras rurais.
Empresas brasileiras signatárias dos Princípios de Empoderamento das Mulheres no mercado de trabalho reuniram-se nesta terça-feira (24), em São Paulo, para debater questões que envolvem a igualdade de gêneros no universo empresarial. Os princípios foram elaborados pela Organização das Nações Unidas (ONU), integrando o Pacto Global, e contam com a adesão de 900 corporações pelo mundo. No Brasil, 73 empresas aderiram à proposta e nove estão em etapa final de formalização.
Entre os dias 9 e 20 de março, delegações dos Estados membros da ONU e da sociedade civil participaram da 59ª Sessão da Comissão sobre a Situação das Mulheres (CSW), em Nova York. A Secretaria de Política para Mulheres do Rio de Janeiro esteve presente como uma das 11 representantes de 11 municípios das Cidades e Governos Locais Unidos (CGLU), por meio da secretária Ana Rocha e da subsecretária de Gestão e chefe de gabinete Fabiana Pinto.
Acontece nesta quarta-feira (18) a entrega do Prêmio Alice Botas, no Cine Glauber Rocha, em Salvador, Bahia. O objetivo da premiação é homenagear mulheres que se destacam pelo seu papel na luta pela igualdade de gênero na sociedade, nesta que é a primeira edição, oito ativistas serão contempladas.
A nova geração chamada de nem-nem: 70% deles (jovens que nem estão no mercado de trabalho, nem na escola) fazem parte das famílias representadas dentro dos 40% mais pobres.
Por João Vitor Santos – IHU
Não há nenhum acordo ou lei internacional que dite que premiações como o Oscar tenham de prezar por princípios de igualdade de gênero ou raça em suas avaliações. Seria, contudo, uma atitude louvável de uma instituição tão simbólica em Hollywood, dada a força inegável com que influi sobre a cultura mundial, inundando nossas salas de cinema e nossas conversas, restringindo nossas opções e marcando de forma tão definidora nossas representações de mundo.
Por Clarice Cardoso*, na Carta Capital
De 25 a 27 de março, acontece o XVIII Simpósio Baiano de Pesquisadoras (es) sobre Mulher e Relações de Gênero, na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA, em Salvador. Os interessados têm até o dia 30 de janeiro para realizar a inscrição através do site http://www.simposioneim.ufba.br/.
Os comentários preconceituosos e machistas contra Dilma Rousseff não são apenas uma reprodução dos estereótipos, padrões e normas do capitalismo impostas às mulheres como também são o reflexo da indignação dos setores mais conservadores, pelo ato de posse da presidenta.
Por Emmanuele Thomaziello*, no Portal da UJS
Dilma Rousseff, presidenta do Brasil, tem 67 anos de idade. Já foi casada, é mãe de uma filha adulta e tem um netinho em fase de crescimento. A não ser pelo fato de ser economista e possuir o cargo mais alto da nação, Dilma se assemelha com as avós de muita gente: é uma senhora idosa que não se encaixa no padrão de beleza. Mas não são todos que consideram esses aspectos.
Por Jarid Arraes, na Revista Fórum
História da Beleza no Brasil é um título que denota alguma ambição. Mas Denise Bernuzzi de Sant’Anna, professora de História da PUC-São Paulo, cumpre o que promete. A obra nasceu de um doutorado na Universidade de Paris, onde teve como orientadora Michelle Perrot, autora da copiosa coleção de livros sobre a história da condição feminina.