A presidenta Dilma Rousseff prestou solidariedade ao ex-presidente Lula e realizou uma visita neste sábado (5), na casa dele, em São Bernardo do Campo (SP). Dilma reafirmou sua indignação ao que chamou de "violência injustificável" por parte da força-tarefa da Operação Lava Jato. “Você é muito importante para o país e para os trabalhadores, Lula”, teria dito Dilma durante o encontro.
A investigação Lava está à beira de implodir em razão do delírio ideológico dos promotores e do Juiz por ela responsáveis.
Por Wanderley Guilherme dos Santos*
O Instituto Vox Populi foi o primeiro a medir o impacto da operação deflagrada pelo juiz Sergio Moro contra o ex-presidente Lula nesta sexta-feira. Com mais de 15 mil questionários válidos, a pesquisa comprova que o efeito foi contrário ao desejado pela Globo e pelos demais meios de comunicação engajados na destruição de Lula.
O golpe não é contra Dilma. Não é contra Lula. Não é contra o PT. O golpe é contra os 54,3 milhões de votos que elegeram a presidenta em eleições livres e limpas. O mandato presidencial a eles pertence. Caso a agressão à soberania popular promovida pelo golpe se concretize, eles é que serão cassados.
Por Marcelo Zero*, no Brasil Debate
A Frente Guasu, coalizão de partidos de esquerda da qual o ex-presidente do Paraguai, Fernando Lugo, faz parte, enviou com exclusividade ao Vermelho uma nota em solidariedade a Lula e em defesa da democracia no Brasil.
Os Membros do bloco Frente para a Vitória Parlasul (FPV), incluindo Ricardo Cristobal Oviedo de Formosa, expressamos nossa mais profunda preocupação e oposição à perseguição sofrida pelo ex-presidente do Brasil Lula da Silva.
O deputado federal Vicente Paulo da Silva (PT-SP), o Vicentinho, afirmou que o encontro entre a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ocorreu em "um clima bom", de solidariedade e alegria.
A presidenta Dilma Rousseff esteve no prédio onde mora o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Bernardo do Campo (SP). Em frente ao prédio, militantes e apoiadores do ex-presidente faziam uma vigília. Dilma, Lula e a ex-primeira-dama Marisa Letícia apareceram na varanda para os manifestantes.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva começou a sexta-feira (4) sendo levado coercitivamente para depor na Operação Lava Jato e terminou, já quase às 22h, afirmando à militância que recebeu uma ofensa pessoal, "ao meu partido, à democracia, ao Estado de direito", um "desrespeito a alguém que dedicou a vida este país". Dizendo-se provocado, Lula não se declarou candidato, mas voltou a dizer que só pode ser derrotado "nas ruas". E acrescentou às milhares de pessoas que acompanharam seu discurso de uma hora e 20 minutos em uma lotada quadra do Sindicato dos Bancários de São Paulo: "Se vocês estão precisando de alguém para animar essa tropa, o animador está aqui".
A presidenta Dilma Rousseff embarcou na manhã deste sábado (5) para São Paulo onde irá se encontrar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Parlamentares do PCdoB consideram arbitrária e ilegal a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na manhã desta sexta-feira (4).
A Unasul (União de Nações Sul-Americanas) usou o Twitter para pedir garantias de devido processo para o presidente Lula em seguida ao início da operação conduzida pela Polícia Federal contra ele e amigos e familiares, em que foi conduzido sob coerção para depor nas dependências da Polícia Federal no aeroporto de Congonhas.
