Desde o início dos protestos da oposição venezuelana contra o governo do presidente Nicolás Maduro as informações divulgadas pela grande imprensa conservadora mostram um cenário divergente da realidade das ruas de Caracas, capital do país. Em entrevista ao Vermelho, o triatleta brasileiro Bruno Bianor, que viajou à Venezuela para uma competição (que foi cancelada), no dia 13 de fevereiro, contou o que viu ao participar das marchas.
Por Mariana Viel e Théa Rodrigues, da redação do Vermelho
Por meio de uma linha do tempo interativa, o Vermelho expõe a cronologia da tentativa de golpe na Venezuela desde a reeleição do presidente Hugo Chávez, em 2012, até os últimos acontecimentos no país. Acompanhe a trajetória de luta do atual presidente Nicolás Maduro contra a especulação e a desestabilização do governo bolivariano. Os links das matérias e os vídeos anexados permitem uma melhor compreensão e visualização da conjuntura venezuelana.
Por Théa Rodrigues, da Redação do Vermelho
A democracia, no sentido mais ambicioso, é a realização mais poderosa da década e meia de Chávez na Venezuela. Essa mudança de tempos trouxe a democratização dos direitos políticos, sociais e econômicos na Venezuela para todos, sem exceções ou exclusões.
Por Alfredo Serrano Mancilla*, na Página/12
O Parlamento da Ucrânia nomeou neste domingo (23) como presidente interino do país Alexandr Turchinov, braço direito da ex-primeira-ministra Yulia Timoshenko e ligado aos grupos opositores que tomaram às ruas de Kiev nas últimas semanas. A nomeação foi aprovada por 285 dos 339 deputados presentes no plenário.
Em 1966, quatro anos antes da eleição de Salvador Allende à Presidência do Chile, a ditadura brasileira se colocou à disposição para colaborar com um golpe de Estado contra um eventual governo da esquerda chilena. Na época, o Chile era presidido pelo democrata cristão Eduardo Frei Montalva, mas ainda assim o marechal Humberto Castello Branco e seus ministros demonstravam preocupação com os rumos do país.
Por Vitor Sion, na Opera Mundi
Novamente, um ataque altamente organizado está sendo levado adiante contra o governo popular e democrático da Venezuela. Envolveu manipulações monetárias, sabotagem econômica, uma campanha midiática internacional contra a economia, apesar dos excelentes indicadores econômicos, a difamação da companhia petroleira estatal e, nessa última semana, manifestações nas ruas que deixaram 6 mortos e dezenas de feridos.
Por Maria Paez Victor*, de Nova York na CounterPunch
O chefe de Estado venezuelano, Nicolás Maduro, instalou oficialmente nesta quinta-feira (20) o Comando Nacional Antigolpe, instância que será presidida pelo chefe da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, e cuja função será “revisar e reverter os planos golpistas e fascistas” que, segundo o governo, são promovidos por setores radicais da direita e financiados pelos Estados Unidos.
Nós, venezuelanos, assistimos a um novo ciclo de fatos violentos e, mais uma vez, se faz necessário um talento crítico que permita avaliar a situação sem cair em leituras interessadamente distorcidas.
Por Manuel E. Gándara Carballido*, na Carta Maior
Os protestos violentos voltaram a acontecer na noite desta quarta-feira (19) em Valencia, San Cristóbal e Caracas, capital da Venezuela. Em um pronunciamento em rede nacional de rádio e TV, o presidente venezuelano alertou para a existência de um plano para levar o país ao “caos social, político e militar” para gerar uma “crescente espiral de ódio e confrontação de povo contra povo e logo justificar o injustificável, o chamado a uma intervenção militar nos assuntos internos da Venezuela”.
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, chamou o governo e a oposição na Venezuela ao diálogo e disse estar “disposto” a contribuir com qualquer ação que permita restabelecer a estabilidade no país vizinho. “Estamos preocupados com os últimos acontecimentos. Por isso, faço um chamado à calma, um chamado para estabelecer canais de comunicação entre as diferentes forças políticas”, declarou durante reunião ministerial nessa terça-feira (18).
Durante um ato de solidariedade com a Venezuela, na sede do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (Icap), em Havana, o secretário de Relações Internacionais do Partido Comunista de Cuba, José Ramón Balanguer, afirmou aos jornalistas que o “império” (se referindo aos EUA) tenta destruir a revolução venezuelana.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou nesse domingo (16) à noite que expulsará do país três diplomatas norte-americanos. Sem revelar os nomes, Maduro acusou o governo dos Estados Unidos de “tentar legitimar os atos desestabilizadores”, referindo-se aos protestos ocorridos no país desde a última quarta-feira (12).