Lorent Saleh é um jovem venezuelano de 25 anos, de língua flamejante, que estudou comércio exterior. É uma das cabeças visíveis da coalizão para derrubar o presidente Nicolas Maduro. Ele dirige a Organização Operação Liberdade, que aponta o "castro-comunismo" cubano como o principal inimigo da Venezuela.
Por Luis Hernández Navarro*, na Carta Maior
A audiência para um novo golpe militar no Brasil, marcado em uma rede social para o próximo dia 22, seguia morna nesta Quarta-feira de Cinzas (5), sem animar os integrantes da ultradireita que usam a apresentadora do canal brasileiro de TV SBT Raquel Sheherazade como porta-voz e um general de Brigada aposentado, Paulo Chagas, como ideólogo.
A presidente argentina Cristina Kirchner disse, neste sábado (1º/3), que a Venezuela está sendo alvo de "um golpe suave". Sua declaração foi feita durante discurso de quase três horas que marcou a abertura do ano legislativo no Congresso Nacional, em Buenos Aires.
A maior quantidade de entusiastas do status quo pode ser encontrada na sede da Agência Central de Inteligência dos EUA [tão secreta que o nome jamais é traduzido], a conhecida CIA, em Langley, Virginia. Com muitas nações em todo o mundo tentando livrar-se das garras políticas, militares e financeiras de Washington, a CIA está voltando a recorrer ao velho manual, para lidar com governo recalcitrantes.
Por Wayne Madsen, da Strategic Culture Foundation
Partindo do princípio de que um amigo fragilizado não deve sofrer críticas, coletivos chavistas estão realinhando o discurso. É uma longa fase de adaptação iniciada em 5 de março do ano passado, quando morreu Hugo Chávez, e catalisada pelas marchas promovidas pela oposição ao longo de fevereiro.
Por João Peres, da Rede Brasil Atual
A Câmara Alta do Parlamento russo aprovou neste sábado (1º/3) a proposta do presidente do país, Vladimir Putin, para enviar tropas russas à região ucraniana da Crimeia. De acordo com a Constituição da Federação Russa, só a câmara alta do parlamento pode aprovar tal decisão. Mas, segundo explicou o departamento, "a referida decisão pode ser tomada apenas a pedido do presidente do país".
Quando é considerado legítimo tentar derrubar um governo democraticamente eleito? Em Washington, a resposta sempre foi simples: quando o governo dos EUA diz que é. Não por acaso, esta não é a forma como os governos latino-americanos, em geral, encaram a questão.
Por Mark Weisbrot, do The Guardian
O presidente José Mujica afirmou à revista uruguaia Búsqueda que está disposto a oferecer sua ajuda à Venezuela, com o objetivo de diminuir a tensão no país vizinho. Nesta quinta-feira (27), o mandatário do Uruguai recebe o chanceler venezuelano Elías Jaua, que pretende visitar os países integrantes do Mercosul para “levar informação sobre os acontecimentos violentos” ocorridos na últimas semanas, segundo informou ele, por meio de um comunicado.
Após duas semanas de protestos consecutivos contra seu governo, o presidente Nicolás Maduro instalou na noite desta quarta-feira (26) uma Conferência de Paz com diferentes setores do país. O evento foi boicotado pelos líderes do bloco opositor Mesa de Unidade Democrática (MUD), que classificou a iniciativa como um “simulacro”.
Por Luciana Taddeo, de Caracas para a Opera Mundi
Na luta cotidiana, Chávez conseguiu uma certa composição com os empobrecidos – historicamente fora de qualquer processo na Venezuela – e a classe média, contando ainda com algum apoio empresarial. Uma tênue composição de classe que nunca perdeu sua tensão.
Por Elaine Tavares, no Brasil de Fato
O ministro Elías Jaua disse que o governo venezuelano teve acesso a cópias de e-mails trocados entre os “diplomatas” ianques e líderes da oposição, que comprovam que os “EUA estão financiando os grupos violentos que atuam nas manifestações”.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
O presidente do Surirame, Desi Bouterse, ameaçou nesta terça-feira (25) expulsar o embaixador dos Estados Unidos, Jay Anania, se o diplomata não for capaz de explicar sua suposta intromissão nos assuntos internos do país. Bouterse aproveitou um discurso pronunciado hoje por ocasião do aniversário do golpe de Estado que em 1980 lhe tornou, pela primeira vez, chefe de governo, para lançar a advertência.