Os protestos violentos voltaram a acontecer na noite desta quarta-feira (19) em Valencia, San Cristóbal e Caracas, capital da Venezuela. Em um pronunciamento em rede nacional de rádio e TV, o presidente venezuelano alertou para a existência de um plano para levar o país ao “caos social, político e militar” para gerar uma “crescente espiral de ódio e confrontação de povo contra povo e logo justificar o injustificável, o chamado a uma intervenção militar nos assuntos internos da Venezuela”.
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, chamou o governo e a oposição na Venezuela ao diálogo e disse estar “disposto” a contribuir com qualquer ação que permita restabelecer a estabilidade no país vizinho. “Estamos preocupados com os últimos acontecimentos. Por isso, faço um chamado à calma, um chamado para estabelecer canais de comunicação entre as diferentes forças políticas”, declarou durante reunião ministerial nessa terça-feira (18).
Durante um ato de solidariedade com a Venezuela, na sede do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (Icap), em Havana, o secretário de Relações Internacionais do Partido Comunista de Cuba, José Ramón Balanguer, afirmou aos jornalistas que o “império” (se referindo aos EUA) tenta destruir a revolução venezuelana.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou nesse domingo (16) à noite que expulsará do país três diplomatas norte-americanos. Sem revelar os nomes, Maduro acusou o governo dos Estados Unidos de “tentar legitimar os atos desestabilizadores”, referindo-se aos protestos ocorridos no país desde a última quarta-feira (12).
A União de Nações Sul-Americanas (Unasul) manifestou repúdio aos atos de violência perpetrados na Venezuela na semana passada, condenando a “intenção de desestabilizar a ordem democrática” no país. A instituição também fez referência aos danos materiais e às mortes ocorridas no país, na onda de manifestações que teve início há quatro dias.
Ventos golpistas voltaram a soprar forte na Venezuela ao longo desta semana. Manifestações radicais pela destituição imediata do presidente Nicolas Maduro, estimuladas pelos EUA, resultaram em três pessoas mortas, 66 feridas e 69 presas na última quarta-feira, 12.
Por Adílson Araújo*, no Portal da CTB
O presidente venezuelano, Nicolas Maduro , convocou neste sábado (15) uma marcha pela paz e contra a violência. Milhares de venezuelanos ocuparam a Avenida Bolívar da capital com palavras de ordem e muita unidade. "Somos um povo revolucionário e de paz", gritam os venezuelanos contra os manifestantes que semeiam o fascismo na Venezuela.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta sexta-feira (14) que “a única alternativa contra aqueles que cometem um golpe será a consolidação de um povo pronto para garantir a soberania do país”. Do Palácio de Miraflores ele se dirigiu ao povo venezuelano para se referir novamente à violência perpetrada pela direita durante as manifestações da última quarta-feira (12), quando três pessoas foram mortas e 66 ficaram feridas.
Os venezuelanos saíram às ruas desta quarta-feira (12), em duas marchas distintas, uma para protestar e outra manifestar apoio ao governo, no dia em que se comemora o bicentenário da chamada Batalha da Vitória. Episódios de violência resultaram na morte de três pessoas, além de cerca de 20 feridos. O presidente Nicolás Maduro apontou a oposição como responsável pelos incidentes.
Foi durante o governo de Federico Franco, o presidente que assumiu logo após o Golpe Parlamentar. As casas e cultivos foram arrastados com tratores. O Indert (Instituto equivalete ao Incra no Brasil) denuncia que as famílias foram desalojadas devido a um erro. Há documentos que provam, a propriedade pertence aos camponeses, mas passados seis meses, ainda não puderam voltar.
"O que está em curso não é revolução coisíssima nenhuma, mas uma tentativa de golpe, com a realização de ações violentas e extremistas contra sedes e símbolos do poder", avalou o editor do Portal Vermelho, José Reinaldo Carvalho, ao analisar a conjuntura política na Ucrânia.
O ex-governador de São Paulo, Paulo Egydio Martins, que governou o estado entre 1975 e 1979, durante a ditadura, afirmou nesta terça-feira (26) que muitas empresas financiaram o golpe contra João Goulart, presidente deposto pelo golpe em 1º de abril de 1964. "É difícil encontrar alguém que não tenha financiado a conspiração", disse, em depoimento à Comissão da Verdade da Câmara de vereadores de São Paulo. "O volume de dinheiro repassado aos coronéis aumentava a cada discurso inflamado do Jango”.