A participação dos veículos de comunicação na preparação do golpe de 64 já é conhecida e registrada na história do Brasil por estudiosos, historiadores e jornalistas. Contudo, diante da marca de 49 anos da ação golpista é bom tirar lições sobre o papel que a grande imprensa jogou e joga no país, observado com alta dose de displicência do ministro da comunicação do governo Dilma, Paulo Bernardo.
A comprovação da convivência da imprensa hegemônica com a ditadura desmonta a ideia de que toda a imprensa viveu sob censura prévia e de que ela sempre lutou contra a censura. Quando a grande mídia conta a história da ditadura, resultante do golpe militar de 1964, que ela articulou conscientemente e do qual participou decisivamente, muitas vezes exclui sua cota-parte na implantação daquele regime de terror e morte.
Por Emiliano José*
Entre março e abril de 1964, o Rio Grande do Sul passaria para um momento histórico em relação ao processo do Golpe de 1964. Assim como entre agosto e setembro de 1961, na Campanha da Legalidade, o Estado estava no olho do furacão para uma possível resistência ao Golpe Civil-Militar, impedido cerca de três anos por um dos maiores movimentos cívico-democrático e nacionalista da formação econômico-social brasileira.
Por Diorge Konrad*
A Comissão Nacional da Verdade foi o alvo escolhido pelos clubes Militar, da Marinha e da Aeronáutica em mensagem “à nação brasileira” pela passagem dos 49 anos do golpe de 1964 – ou "revolução", como preferem os defensores do movimento. Em nota, as entidades atacam os “democratas arrivistas” e reafirmam que a intervenção de quase cinco décadas atrás ocorreu para preservar a ordem.
O documentário "O Dia que durou 21 Anos" , que trata da participação do governo dos Estados Unidos no golpe militar de 1964, levou quase cinco anos para ser feito, da ideia inicial até a finalização. O filme estreia no Brasil dia 29 de março, após participar de festivais de cinema no país e no mundo.
O golpe militar de 1964 está prestes a completar meio século. Em março deste ano são 49 anos. Sua lembrança trágica e a denúncia das violências e arbitrariedades cometidas contra o povo, os democratas, progressistas e patriotas tem um marco no lançamento, neste 2 de março, em São Paulo, do documentário 1964, um golpe contra o Brasil.
Um dos pontos centrais do livro "Franquismo no Paraguai. O Golpe", da socióloga Lorena Soler e do pesquisador italiano Rocco Carbone, é perguntar o que significa hoje a palavra “golpe”. Em uma conjuntura onde os processos políticos transformadores vivem com o fantasma da desestabilização às costas, surge a interrogação de como nomear as estratégias da direita continental.
Por Federico Vázquez, na Carta Maior
Organizações internacionais pediram, nesta segunda-feira (19), a liberdade dos camponeses paraguaios detidos desde a desocupação em Curuguaty, parte deles está em greve de fome e com sua vida em risco.
A Confederação Latino-americana de Trabalhadores Estatais (Clate) rechaçou nesta quarta-feira (12) as demissões em massa feitas pelo governo paraguaio em diversas instituições oficiais, por considerar que atentam contra um dos principais direitos humanos.
No dia 11 de setembro de 1973 o Exército do Chile derrubou o presidente democraticamente constituído Salvador Allende. O golpe de Estado levou à morte, aos 65 anos, do líder socialista e deu começo ao genocídio de milhares de chilenos.
Um historiador inglês (Neill Ferguson, História virtual) se dedicou a pensar vias alternativas daquelas que triunfaram efetivamente na história realmente existente, como exercícios de pensamento sobre o que teria sido se não fosse. Por exemplo: e se a Alemanha de Hitler tivesse triunfado na Segunda Guerra? E se a URSS não tivesse desaparecido? E outras circunstâncias como essas.
Por Emir Sader, em seu blog
Nesta quarta-feira (25), o pré-candidato presidencial nacionalista Fernando Anduray questionou a inclusão de grupos políticos corruptos aspirantes ao cargo de deputados em Honduras.