O Fórum de Ciência e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) apresenta essa semana no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS/UFRJ), o evento “Foi golpe! Essa noite, 50 anos”. A apresentação será no emblemático Largo de São Francisco, palco de grandes manifestações políticas dos anos 60, com ciclos de debates e exibir filmes que falam do período de 21 anos em que a ditadura esteve no poder.
Pesquisas feitas pelo Ibope às vésperas do golpe de 31 de março de 1964 mostram que o então presidente da República, João Goulart, deposto pelos militares, tinha amplo apoio popular. Doadas à Universidade de Campinhas (Unicamp) em 2003, as sondagens não foram reveladas à época.
Um presidente deposto e outro conduzido ao poder por homens armados marcam o golpe militar de 1964. Entenda os eventos que levaram à instauração da ditadura militar no Brasil
Por João Roberto Martins Filho
"O envolvimento dos Estados Unidos com a ditadura brasileira foi, durante tempos, apenas uma desconfiança. Mas a verdade sempre aparece." Assim começa uma postagem na página do Facebook de Dilma Rousseff nesta sexta-feira (28), em referência à participação norte-americana no golpe militar de 1964.
Às vésperas do aniversário de 50 anos do golpe que instaurou a ditadura militar no Brasil (1965-1985), Dilma Rousseff atualizou nesta quinta-feira (27) a imagem do seu perfil no Facebook com uma fotografia em que ela, aos 22 anos, aparece sendo interrogada por representantes do regime de exceção. A hashtag #DitaduraNuncaMais acompanha a fotografia.
Em memória dos 50 anos do golpe militar no país (1964-2014), o ex-deputado federal Haroldo Lima, que integra o Comitê Central do PCdoB e foi preso político durante a ditadura, lembrou da participação estrangeira na ação dos militares. Neste artigo, Haroldo trata do suporte dado pelos Estados Unidos, a quem chamou de “uma potência estrangeira agressiva”, ao golpe e do significado do apoio para a História. Confira.
Resolução 404/2014 de iniciativa do vereador George corrige uma injustiça histórica contra a democracia.
A UNEB (Universidade do Estado da Bahia), através do Núcleo de Pesquisa e Extensão (Nupe) do Departamento de Educação (DEDC) do Campus I, promove na próxima segunda-feira (31/3) e na terça (1/4), em Salvador, o Colóquio Resistência Popular 50 anos do Golpe Militar: Ditadura, lembrar para jamais repetir. A atividade faz parte das ações em memória dos 50 anos do golpe, que aconteceu em 31 de março de 1964.
Militantes perseguidos durante o período serão homenageados.
A verdade dói, mas precisa ser dita, reza o provérbio popular. Os generais dizem que houve uma guerra e que tinham, portanto, o direito de fazer com os adversários o que bem entendessem. Uma guerra sem declaração, de uma minoria fardada e armada até os dentes contra o povo indefeso, que se algum crime cometeu foi o de ter protestado e lutado contra uma ditadura infame.
Por Angelina Anjos, especial para o Vermelho
Após 50 anos, o golpe militar de 31 de março de 1964 é uma lembrança a cada dia mais tênue na memória nacional, mas também uma história sem ponto final que ainda hoje contamina com rancor e ódio o ambiente político.