A rigor, não é novidade, todo mundo sabe que o império Globo se formou com ajuda direta dos Estados Unidos. Os documentos reproduzidos ontem pelo GGN são, apenas, uma confirmação do óbvio. A história de Roberto Marinho com o golpe de 64 tem duas partes.
Por Fernando Brito*
Mais de cinquenta anos depois do golpe, há militares que ainda se orgulham das torturas realizadas durante o regime, disse o escritor Marcelo Godoy, em entrevista.
Em editorial publicado nesta sexta-feira (12), a Folha de S. Paulo, comandada pelo empresário Otávio Frias Filho, condenou uma eventual revisão da Lei de Anistia, como defendem os ministros Ricardo Lewandowski e Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal.
O conservadorismo tenta destruir a política econômica e o aprofundamento da democracia defendidos pela presidente e legitimados nas urnas. Dessa vez, a única saída é se apoiar nas massas que a reelegeram.
Por Rennan Martins*
Com cartazes com mensagens como “Intervenção militar, já”, “PT é o câncer do Brasil” e “Fraude nas urnas”, aconteceu em São Paulo no sábado (1º) um ato na avenida Paulista promovido por um grupo de inconformados com o resultado do segundo turno das eleições que pediam o “impeachment” da presidenta Dilma Rousseff.
As histórias do exílio do ex-presidente João Goulart, mais conhecido como Jango, que teve o mandato cassado pelos militares, em 1964, estão sendo recontadas no Teatro Vila Velha, em Salvador, pelo espetáculo “Jango: uma tragedya”. Apresentada de quinta a sábado, às 20h, a peça é baseada no texto do famoso cineasta baiano Glauber Rocha.
O livro “Guatemala: História de uma década”, de Gustavo Lapola, analisa a revolução de 1944-1954 no país centro-americano como um valioso processo que, por meio da reforma agrária e de incentivos à industrialização, enfrentou as “oligarquias tradicionais, parasitárias e racistas” a serviço do imperialismo estadunidense.
Por Leonardo Wexell Severo, no Brasil de Fato
Neste mês, a Associação Bahiana de Imprensa (ABI) realizou a Mesa Redonda Imprensa e Censura, momento em que jornalistas que foram perseguidos, torturados e cassados durante a Ditadura Militar contaram suas experiências. Em nota emitida na terça-feira (29/04), a ABI disse que o marco dos 50 anos do golpe, completados este ano, “tem sido oportuno para uma revisão histórica, de modo que as gerações atuais e futuras possam compreender melhor esse período dramático da vida brasileira”.
Já passou bastante da hora, mas as Forças Armadas bem que poderiam se valer do ensejo dos 50 anos do golpe para pedir desculpas à Nação pela funesta intervenção de 1964 na ordem então vigente, que seguia as normas constitucionais, tendo à frente um presidente da República, João Goulart.
Por Arthur Poerner*
50 anos após o golpe que instaurou a ditadura militar no Brasil, o escritor Urariano Mota discute o papel da imprensa e dos jornalistas naqueles anos, o que viveu Recife e as marcas deixadas na cidade pernambucana, e o incansável compromisso que o autor firmou com essa dolorosa herança.
Emtrevista a Patrícia Faermann
Nos 50 anos do Golpe Militar de 1964, muitos ainda se emprenham na análise daquele episódio que marcou negativamente o Brasil, principalmente pelas prisões arbitrárias, torturas e mortes cometidas. A ditadura militar representou um dos períodos mais duros da História do país e há quem tem encontrado justificativas para a ação dos militares.
João Vicente Goulart (filho do ex-presidente Jango) participa ao vivo nesta quarta-feira (9) do programa Câmara Aberta Sindical, às 20h, na TV Aberta de São Paulo. No mês em que o golpe militar de 1964 completa 50 anos, o tema da entrevista será Atualidade das Reformas de Base – um dos assuntos favoritos do ex-presidente Jango. Na quinta (10), é a vez do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé receber Goulart para uma coletiva com blogueiros e veículos alternativos às 11h.