Nenhuma das rupturas golpistas em nossa história causou tanto desmonte do Estado nacional quanto a atual.
Por Ricardo Gebrim*, no Brasil de Fato
O dia de hoje, 13 de dezembro, marca os 48 anos desde que a ditadura militar instituída em1964 tirou definitivamente e máscara e assumiu o caráter fascista que teria nos anos seguinte. Naquela noite, ela rasgou definitivamente a Constituição e assumiu a ditadura aberta regida pelo Ato Institucional nº 5, que permitiu ao governo dos generais todas as ilegalidades, entre elas a prisão, tortura e assassinato de seus oposicionistas.
Os arquivos inéditos de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada em 1963 pelo Congresso Nacional para investigar o uso de recursos internacionais no financiamento de candidaturas de oposição ao então presidente da República João Goulart estão disponíveis para consulta na internet a partir desta sexta-feira (26).
Michel Temer não gosta de ver o impeachment associado à palavra golpe, e muito menos ao golpe militar. Porém, constrói nos bastidores a nomeação de um General reformado, Sebastião Peternelli, para a presidência da Funai. Peternelli é indicação de André Moura, PSC, líder do Governo na Câmara e de Romero Jucá, flagrado por grampos como articulador de operação para barrar a Lava Jato.
*Por Daniel Pierri, no El País
O ano era 1961 e o Brasil passava por um momento de grande instabilidade política. Com a renúncia de Jânio Quadros, militares impediam o seu vice, João Goulart, de assumir a Presidência da República. Neste contexto dos anos dourados, artistas, através da música, expressavam o seu engajamento na luta em defesa da legalidade. E foi com esse espírito que surgiu o Samba da Legalidade.
"Foi o melhor dos tempos, foi o pior dos tempos. Foi a idade da sabedoria, foi a idade da tolice. Foi a época da fé, foi a época da incredulidade. Foi a estação da luz, foi a estação das trevas. Foi a primavera da esperança, foi o inverno do desespero. Tínhamos tudo diante de nós, não havia nada antes de nós.Todos íamos direto para o céu, todos íamos direto para o outro lado.”
Um Conto Sobre Duas Cidades — Charles Dickens
Por Diógenes Júnior *
A direita tem sido o principal fator de instabilidade política no Brasil. Em defesa de seus privilégios, nunca hesitou em dar as costas à legalidade e ameaçar a ordem institucional.
Por José Carlos Ruy
Em 1961, após a renúncia do presidente Jânio Quadros, o Brasil viveu uma grave crise. Contra a tentativa de golpe, que visava impedir a posse do vice João Goulart, o povo foi às ruas. Entre os que derrotaram a aventura antidemocrática, estava o então presidente da UNE, Aldo Arantes. Hoje, momento em que há nova movimentação para impedir um presidente eleito de exercer seu mandato, Aldo concede entrevista à Rádio Vermelho para lembrar a força que o povo tem na defesa da legalidade.
Em 11 de setembro de 1973, há exatos 42 anos, o presidente do Chile Salvador Allende fez seu último discurso, transmitido ao povo pelo rádio. Com o palácio presidencial de La Moneda cercado por tropas do Exército, ele descartou a possibilidade de renunciar. Minutos depois do discurso, o palácio foi bombardeado e invadido pelos soldados golpistas. Fiel a seu juramento, Allende preferiu morrer no La Moneda a trair a confiança do povo.
“Fazer a defesa do mandato da presidenta Dilma, ser contra o ajuste fiscal e lutar por mais avanços e conquistas”. Essa foi a palavra de ordem que unificou o movimento social na última quinta-feira (20), em manifestações que ocorreram em todo país. O ato também serviu para alertar sobre o perigo de pedir uma intervenção militar nos moldes de 64, como exigia de forma intransigente, os movimentos golpistas do último dia 16.
Projeto de autoria do vereador Hebnrique Silva (PCdoB) foi aprovado por unanimidade e faz reparo histórico a parlamentares que se tornaram personalidades da cidade
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