A ex-presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, enviou uma mensagem ao também ex-presidente Lula, sobre o golpe no Brasil. Para ela, o julgamento político contra Dilma Rousseff significa “voltar ao passado de pobreza e mediocridade para as grandes maiorias em benefício do imenso poder econômico de poucos”.
Jornais internacionais repercutiram o discurso da presidenta Dilma Rousseff perante o Senado brasileiro nesta segunda-feira (29). O espanhol El País classificou a fala da mandatária como “dura e emocionante”. Dilma foi ao Senado para se defender das acusações de crime de responsabilidade que buscam destitui-la de seu cargo.
Dilma em depoimento histórico nesta segunda-feira (29) lembrou que esteve em plena ditadura na mesma condição de ré. Negou os crimes e por falta de ato criminoso todo esse processo não passa de um golpe. A presidenta afastada ainda afirmou que sua cassação seria pena de morte política. Assista a íntegra do discurso que realizou no Senado.
Dilma Rousseff rebateu o questionamento do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), sobre o motivo pelo qual a presidenta não "atalhou" o processo de impeachment recorrendo ao STF. A presidenta esclareceu que a responsabilidade Constitucional é do Senado, mas alertou sobre as consequências de se condenar um inocente. "Eu vim aqui porque eu respeito está instituição e se ela der este passo ela estará compactuando com esse golpe". "Me condenem e esse golpe será irreversível", alertou.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, enviou mensagens de apoio a Dilma Rousseff por meio de sua conta oficial no Twitter. Com quatro posts dedicados ao julgamento político realizado no Brasil, o chefe de Estado destacou a altivez da presidenta.
Durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff, que faz sua defesa pessoalmente nesta segunda-feira (29), no Senado, a atriz global Adriana Esteves enviou uma mensagem de solidariedade à presidenta.
A coordenadora nacional do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Renata Mielli, denunciou o “tripé” do golpe de Estado que se concretiza nesta semana contra a presidenta Dilma Rousseff. “Os golpes modernos seguem um roteiro de embuste, realizam-se por detrás de uma cortina de fumaça, que tenta confundir e conduzir a opinião pública. Eles dão em três frentes: midiática, parlamentar e jurídica”, disse.
Entre as muitas declarações sobre o golpe em curso no Brasil feitas nas redes sociais na manhã desta segunda-feira (29), dia em que a presidenta Dilma Rousseff faz sua defesa, pessoalmente, no Senado, a da atriz Patrícia Pillar se destacou. Ela acusa os defensores do golpe de pertencerem a uma direita “corrupta, obscurantista e mafiosa”.
O escritor cubano Leonardo Padura, reconhecido como um dos melhores do mundo atualmente por seu romance O homem que amava os cachorros, publicou um artigo inédito onde repudia o golpe contra a democracia brasileira.
O ator Wagner Moura emitiu neste domingo (28) um manifesto em rechaço ao golpe em curso no Brasil. Artistas e intelectuais o apoiaram e assinaram junto o documento. Entre os signatários estão Chico Buarque, Caetano Veloso, Marieta Severo, Camila Pitanga e Paulo Betti.
O ator Wagner Moura se manifestou, nesta quinta-feira 25, contra o Golpe de Estado em marcha no Brasil.
Na etapa final do julgamento do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Roussef que teve início nesta quinta-feira (25) no Senado, a Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito toma a iniciativa de realizar uma campanha de orações contra o golpe e em defesa dos direitos ameaçados. A atividade convocada pela Frente será realizada ainda nesta quinta (25) a partir das 18 horas no vão livre do Masp, na Avenida Paulista.