“Precisamos enfrentar uma discussão séria sobre o nosso modelo de representação política e partidária, de eleição. Todo esse arranjo precisa ser revisto, senão os golpes vão se suceder”, afirma a cartunista Laerte Coutinho, ao programa Jogo de Carta.
As seções baianas da Frente Brasil Popular (FBP) e da Frente Povo Sem Medo (FPSM) organizam uma manifestação para marcar o início dos jogos olímpicos em Salvador, na próxima quinta-feira (04), e denunciar aos brasileiros e turistas o golpe contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff. A concentração para o ato, que será político e cultural, vai acontecer a partir das 15h, na Praça da Piedade.
Por: *Sandra Helena de Souza
A jurista e professora da UFRJ, Carol Proner fala sobre a sentença do Tribunal Internacional pela Democracia no Brasil, condenando o golpe ocorrido no país com o afastamento da presidenta Dilma Rousseff. “Além de servir como denúncia e conscientização das pessoas, a decisão desses renomados juristas de diversos países tem uma função didática, já que está mais do que comprovado não haver nenhum motivo para o impedimento da presidenta”, diz.
O Ocupa MinC RJ acordou na manhã desta segunda-feira (25) com a Polícia Federal fortemente armada e com mandato de reitegração de posse da Justiça obrigando todos os manifestantes a se retirarem do local em 5 minutos, sem nenhum pertence. O movimento Ocupa MinC é um protesto de ativistas da Cultura contra o governo golpista de Michel Temer e pela volta da democracia no Brasil.
O anúncio de que o governo interino de Michel Temer vai trocar a diretoria da Telebras, substituindo na presidência da empresa o petista Jorge Bittar pelo executivo Antônio Loss, que já prestou serviços à Oi, entre outras alterações, não é uma medida isolada. “Faz parte de um contexto”, diz o sociólogo Sérgio Amadeu, professor da Universidade Federal do ABC (UFABC).
O diretor do Centro de Pesquisa Econômica e Política em Washington, Mark Weisbrot, publicou um artigo no portal norte-americano Huffington Post em que destaca que o Ministério Público não encontrou crime cometido pela presidente Dilma Rousseff e coloca uma pergunta: "A lei vai contar para alguma coisa no Brasil?".
Tem sido corriqueira e comum a comparação do golpe em curso no Brasil com aquele perpetrado no Paraguai. De alguma maneira a ação coordenada entre os meios de comunicação, Poder Judiciário e o parlamento na desestabilização de governos democraticamente eleitos em um processo de julgamento político tem sido designado “Golpe Paraguaio”.
Por Mateus Fiorentini*
No início tudo foi festa. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia vencido o mensalão (a vanguarda do golpe, pra sondar o terreno) e pairava sobre altos índices de popularidade enquanto vibrava na Dinamarca ao lado de Sérgio Cabral, Eduardo Paes, Carlos Arthur Nuzman e outros próceres da candidatura olímpica do Rio.
Por Luis Edmundo Araujo*, no blog Cafezinho
A colunista Mônica Bergamo anunciou nesta quarta-feira (20) que três dos mais importantes diretores e roteiristas de cinema no Brasil acompanham a presidenta Dilma desde o seu afastamento do cargo da Presidência da República. Os cineastas Anna Muylaert (Que horas ela volta?), Cesar Charlone (Cidade de Deus) e Lô Politi (Jonas) estão bancando do próprio bolso o custo inicial do filme.