O currículo de Sonia Fleury impressiona. Além de doutora em ciência política, esteve presente nos principais processos democráticos da área da saúde no Brasil. Ela também teve papel importante na elaboração e construção do Sistema Único de Saúde (SUS), a maior e mais ampla política pública brasileira.
"A Universidade é um lugar em que o pensamento não pode ser inibido. Tudo começa com a censura e termina com a tortura", destacou o jurista José Geraldo de Souza Júnior em entrevista concedida ao jornalista João Negrão e publicada no site da Carta Maior. O especialista analisa ainda o atual momento político-institucional pelo qual passa o Brasil, com sucessivas tentativas de quebrar a autonomia da Universidade pública, em paralelo com o golpe de 1964.
No final de novembro do ano passado, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados do “Módulo Rendimento” de todas as fontes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) referente ao ano de 2016. A repercussão dos dados junto à opinião pública foi pontual, sem corresponder à gravidade do que eles revelaram: a persistência e o agravamento da desigualdade no Brasil.
Francisco Menezes e Paulo Jannuzzi da RBA
O governo golpista de Michel Temer (MDB) quer permitir que até 40% do ensino médio seja realizado à distância (EAD). Para a educação de jovens e adultos (EJA), a proposta é de que todo o curso seja fora da escola. A resolução, fruto da reforma do Ensino Médio, aprovada em 2017, foi discutida no Conselho Nacional de Educação (CNE) e atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio.
Além do fechamento das 517 farmácias próprias do Programa Farmácia Popular, agora o governo Michel Temer e o Ministério da Saúde pretendem alterar também o mecanismo de atuação do programa em unidades da rede privada, o "Aqui tem Farmácia Popular". A mudança poderá levar ao descredenciamento de centenas dos cerca de 31 mil estabelecimentos conveniados.
Fatores políticos e econômicos atuam para configurar a crise que fere a soberania popular e remonta aos interesses ligados à exploração de uma das maiores riquezas naturais do planeta atualmente.
Por William Nozaki*
As investidas do governo golpista de Michel Temer (MDB) sobre os serviços de infraestrutura têm como um dos alvos atuais a rede de saneamento básico do país. Uma medida provisória (MP) ainda em fase de elaboração por parte do Executivo vem causando grande preocupação a segmentos populares e especialistas que atuam na área.
A contribuição do ministro da educação Mendonça Filho para o desenvolvimento das pesquisas em história, sociologia e ciência política tende a ser inestimável. As represálias com que ameaçou um curso de extensão sobre o golpe de 2016, ministrado na UNB, fizeram com que o tema ganhasse amplitude nacional, passando a ser oferecido por mais de 35 universidades em todo o pais e três no exterior (Reino Unido, México e Colômbia). Essa será, sem dúvida, a principal marca de sua gestão.
O assassinato da vereadora Marielle Franco no Rio de Janeiro e a repressão aos professores em São Paulo, ocorridos nesta semana, são episódios que pelo grau de brutalidade podem se transformar em combustível para fortalecer a luta dos movimentos no Brasil contra o aprofundamento do golpe. É a visão de militantes do movimento sindical e social ouvidos pelo Portal Vermelho.
Por Railídia Carvalho
Carlos Zacarias, da UFBA, que criou uma disciplina sobre o golpe, fala sobre "a onda de arbítrio que se instalou sobre a universidade". O professor foi intimado a depor na última sexta-feira (09).
Cerca de cem professores das universidades mais importantes dos Estados Unidos, entre elas Brown, Harvard Princeton e Yale, assinaram uma carta de repúdio ao que entendem como tentativa do governo brasileiro de "tolher a liberdade de expressão nas universidades" do país, segundo reportagem da Folha de São Paulo
O custo de vida dos brasileiros aumentou depois que o ilegítimo e golpista Michel Temer (MDB-SP) assumiu o governo por meio de um golpe de Estado. A inflação oficial do governo não é a mesma que tem pesado no bolso do trabalhador. Gasolina, botijão de gás, transporte e energia estão cada vez mais caros. A conta de luz, que em 2017 foi reajustada bem acima da inflação (42,8%), vai aumentar novamente este ano e complicar ainda mais o orçamento das famílias brasileiras.
Por Tatiana Melim para CUT