Eleito por ampla maioria dos professores, alunos e funcionários da da Universidade Federal do ABC (UFABC) em novembro, o então vice-reitor, Dácio Roberto Matheus, deveria ter sido nomeado para comando da instituição até o início de fevereiro. Ignorando o protocolo e alegando falhas burocráticas no processo eleitoral, o ministério da Educação estendeu por tempo indeterminado a gestão do antecessor Klaus Capelle.
Presidente da SBPC, Ildeu de Castro Moreira, entrega ao ministro Kassab 32 mil assinaturas em defesa do pesquisador da Unifesp. Caso teve repercussão internacional e foi destaque na revista 'Nature'.
Virá das ruas, nesta quinta-feira (8), a resposta das mulheres brasileiras ao perverso efeito cascata gerado pelo golpe que tirou Dilma Rousseff da presidência da República em 2016. Em quase dois anos de governo Temer o Brasil testemunha um retrocesso de décadas, em especial nos direitos das mulheres. De outro lado, também cresce a movimentação das organizações feministas resistindo ao custo social gerado.
Por Railídia Carvalho
A ex-presidenta Dilma Rousseff participa na noite desta quarta-feira (7) de um encontro em São Paulo promovido pela Apeoesp, o sindicato dos profissionais de educação da rede pública estadual.
A primeira aula sobre o “golpe de 2016” na UnB (Universidade de Brasília) demandou mudança de sala, seguranças na porta e proibição de gravações de áudio ou vídeo. Nesta segunda-feira (05), o professor Luís Felipe Miguel, titular do Instituto de Ciência Política, reafirmou que o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff foi “golpe”.
Pelo menos 13 universidades terão aulas destinadas exclusivamente ao estudo do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Professores dessas instituições ministrarão cursos e projetos de extensão sobre o período que classificam como “golpe de 2016”.
O sociólogo Jessé Souza, apresentador do programa Batalha das Ideias, na TV 247, afirmou que a percepção da retirada da presidente Dilma Rousseff sem comprovação de crime de responsabilidade em 2016 já é um consenso nas universidades brasileiras de que foi um golpe parlamentar.
Em reação a tentativa de censura do ministro da Educação, Mendonça Filho, nove universidades públicas devem seguir os passos da Universidade de Brasília (UnB) com a criação de disciplinas optativas sobre o golpe de 2016 contra Dilma Rousseff. Entre elas estão as duas maiores universidades do país: Universidade de São Paulo (USP) e Universidade de Campinas (Unicamp).
A tentativa do Ministério da Educação (MEC) de proibir uma disciplina sobre o golpe de 2016 e o futuro da democracia, na Universidade de Brasília (UnB), despertou ainda mais o interesse do meio acadêmico para o tema.
Após a Universidade de Brasília (UnB) anunciar que incluirá uma disciplina sobre o Golpe de 2016, a coordenação do curso de História da Universidade Federal do Ceará (UFC) confirmou que também integrará conteúdo semelhante à grade curricular.
Ao menos 10 universidades públicas possuem interesse em ministrar cursos sobre o golpe de 2016, que destituiu a presidenta eleita Dilma Rousseff (PT) sem haver crime de responsabilidade, deixando o vice, Michel Temer (MDB), em seu lugar no Palácio do Planalto.
A disciplina sobre o Golpe de 2016, idealizada pelo professor Luis Felipe Miguel na Universidade de Brasília (UnB) está se espalhando pelas universidades. Depois que a Unicamp reagiu à ameça de censura do ministro da Educação, Mendonça Filho, e resolveu também ofertar a disciplina, mais duas universidades também irão ter uma matéria sobre o golpe: a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Universidade Federal do Amazonas (UFAM).