Aliado fiel de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e com uma reputação não menos ilibada, Paulinho da Força, deputado federal pelo Solidariedade de São Paulo, bem que tentou arrastar a Força Sindical para apoiar o golpe contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff, mas o tiro saiu pela culatra.
Segundo matéria publicada pelo Estadão desta segunda-feira (7), ato convocado pelo autodeterminado Movimento 31 de Julho reuniu cerca de 10 pessoas neste domingo no Rio de Janeiro.
Juristas que participaram do movimento estudantil de Direito nas décadas de 1990-2000 e fundaram a Federação Nacional dos Estudantes de Direito (Fened), juntamente com professores universitários, magistrados, membros do Ministério Público e bacharéis em Direito lançaram nesta segunda-feira (7) o Manifesto dos Juristas contra o Impeachment de Dilma, após uma reunião de vários juristas com a presidenta Dilma Rousseff em Brasília.
Em defesa da democracia e contra o golpismo, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE) lançaram neste domingo (6) o movimento Golpe Nunca Mais. Nesta segunda-feira (7), a página do movimento no Facebook já tinha mais de 26 mil curtidas, e será um dos instrumentos da resistência democrática.
Para o jornalista e escritor Fernando Morais, a decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de aceitar pedido de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff ajudará a delinear o cenário político, deixando claro quem está a favor e quem está contra a democracia. De acordo com ele, é preciso que as forças progressistas se unam para enfrentar a ofensiva da direita.
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, afirmou nesta quinta-feira (3) que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não tem legitimidade para aceitar pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff e afirmou que Dilma “pode contar” com a legenda.
Após a aceitação do pedido de impeachment de Dilma Rousseff (PT) pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), nesta quarta-feira (2), o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, disse à Folha de S. Paulo que a Suprema Corte terá de se pronunciar sobre o processo pois "haverá judicialização [do impeachment] com provável impugnação em mandado de segurança".
De mãos dadas com Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o candidato derrotado nas urnas e senador mineiro Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, não esconde o entusiamo nem as pretensões dos tucanos diante da ação do presidente da Câmara de acolher o pedido de abertura do impeachment.
O Brasil desperta nesta quinta impactado pelo absurdo da sua situação política. A população do país vinha assistindo nos últimos dias, em inúmeras entrevistas, o esforço do presidente da Câmara para explicar sua riqueza não declarada, depositada no exterior, riqueza essa vinda duma tal de carne moída.
Por Jô Moraes*
Nesta quinta-feira (3), a presidenta Dilma Rousseff se reuniu com o vice-presidente, Michel Temer (PMDB-SP), e os ministros da Casa Civil, Jaques Wagner; da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva; da Justiça, José Eduardo Cardozo; e a da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, para tratar da reação contra o acolhimento de abertura do pedido de impeachment feito pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, rebateu as declarações do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que para ofuscar o golpismo disse que a presidenta Dilma Rousseff "fez barganha política" com o Congresso Nacional.
O acolhimento do pedido de impeachment feito pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ, nesta quarta-feira (2), não causou o efeito que o parlamentar esperava. Além de deixar clara a chantagem contra o governo da Presidenta Dilma Rousseff, Cunha recebeu uma chuva de críticas de todos os lados.