Em 1934, a editora Cruzeiro do Sul, do Rio, publicou Hitler e seus Comediantes – O Despertar da Alemanha, de autoria do futuro embaixador José Jobim, então correspondente de O Globo naquele país. Jobim foi “suicidado” pela ditadura militar, no Rio, em 1979, ao ameaçar denunciar as falcatruas na construção da usina de Itaipu, agora de novo em foco.
Por Frei Betto*
O Brasil pode viver um verdadeiro apagão científico daqui a nove dias. Se nenhum recurso for liberado pelo governo para o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, as cerca de 80 mil bolsas de pesquisa mantidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), ligado à pasta, serão suspensas a partir de 6 de setembro – o quinto dia útil do próximo mês. É a data em que ocorre o pagamento da folha de pagamento de agosto.
O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) entregou nesta terça-feira (27) ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), seu relatório para a nefasta reforma da Previdência. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019 tem mudanças em relação ao projeto aprovado na Câmara Federal – mas o essencial está mantido: se for aprovada, a reforma levará ao desmonte da Previdência Social e inviabilizará a maioria das aposentadorias.
Fazendeiros bolsonaristas formam grupo no WhatsApp para coordenar o “dia do fogo” no Sul do Pará.
Por José Carlos Ruy
Sob o pretexto de “desonerar a folha de pagamento” e gerar empregos, o governo Jair Bolsonaro (PSL) prepara um pacote que, na prática, liquida os direitos dos trabalhadores sem experiência profissional. Pior: embora agrade aos empresários – por aumentar as margens de lucro –, o pacote não tem contrapartidas que garantam a criação de postos de trabalho. Há riscos de que trabalhadores experientes e formalizados sejam demitidos para dar lugar à mão de obra precarizada.
Por André Cintra
A cientista política e especialista em relações internacionais, Ana Maria Prestes repercute os principais fatos no cenário internacional. Nesta terça-feira (27), o assunto continua sendo os desmandos do governo Jair Bolsonaro que transformou em uma crise diplomática entre o Brasil e a França, enquanto que a floresta amazônica continua em chamas.
A Agência Espacial Europeia alerta que, sob o governo Jair Bolsonaro (PSL), os incêndios na região da Amazônia quadruplicaram. Os dados se referem aos incidentes de janeiro a agosto de 2019, comparados aos dados do mesmo período de 2018.
“O patrimônio da Amazônia – que pertence à toda população brasileira e deveria ser explorado de forma racional em benefício da atual e das futuras gerações – vem sendo saqueado por madeireiros, pecuaristas e garimpeiros e seus compradores brasileiros e estrangeiros. O governo não conta, mas a região já está integrada ao capitalismo global. Ou seja, já foi ‘internacionalizada’.”
Por Leonardo Sakamoto
O derretimento prematuro do governo Jair Bolsonaro (PSL) estimula o governador paulista João Dória (PSDB) a se posicionar como alternativa da direta para as próximas eleições presidenciais – mas com perfil “civilizado”. É o que analisa o cientista político Jairo Nicolau, pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em entrevista ao Brasil de Fato. “O Dória percebeu que ele pode aparecer em 2022 como o verdadeiro Bolsonaro – um Bolsonaro que sabe falar francês, não agride as pessoas”, diz Jairo.
A avaliação negativa da gestão Jair Bolsonaro (PSL) disparou de 19% para 39,5% entre fevereiro e agosto. A alta da rejeição – de 20,5 pontos percentuais – é um dos dados mais reveladores da nova pesquisa CNT, encomendada pelo Instituto MDA e divulgada nesta segunda-feira (26). A crise na Amazônia teve impacto direto no resultado. Pela primeira vez no histórico de pesquisas do gênero, o meio ambiente aparece entre as áreas “com o pior desempenho” de um governo federal.
Por André Cintra
A crise instalada no governo Jair Bolsonaro (PSL), com a escalada de críticas da comunidade internacional aos incêndios na Amazônia, provocou uma divisão no Planalto nos últimos dias. O núcleo militar voltou a ganhar força ao conduzir uma mudança de rumos no discurso do presidente. Em contrapartida, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, ficou isolado, sem papel relevante no processo de “redução de danos”.
Uma nova estatística desmente o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e revela o caráter predatório de seu governo. A seis dias do final de agosto, a quantidade de incêndios no mês já superou a média histórica dos últimos 21 anos. Segundo dados do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelados neste domingo (25), foram registrados 25.934 focos de queimadas na Amazônia nos primeiros 25 dias do mês. A média para o mês completo (31 dias) é de 25.853 focos.