O presidente Luiz Inácio Lula da Silva resolveu entrar na briga em torno do novo Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU III). Lula convocou as principais autoridades públicas envolvidas no processo de fixação das novas metas para passar um recado: o governo só negociará com as teles se elas retirarem as ações judiciais contra a Anatel, a União e a Telebrás, abertas no mês passado no calor das discussões em torno do PGMU.
Nova titular da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, que tem status de Ministério do governo Dilma Roussef, a deputada Maria do Rosário (PT-RS) rejeita a palavra "homossexualismo". "Remete a doença", explica. Em entrevista por telefone de Brasília, a ministra afirmou que pretende dar incentivo à inclusão de assuntos relacionados à diversidade de gênero no projeto pedagógico das escolas, inclusive a chamada "homoafetividade".
Para a maioria das pessoas, as eleições vêm e vão. Durante certo período, normalmente nos dois ou três meses que as antecedem, elas se interessam, se motivam, acompanham o noticiário. Discutem com os amigos, põem adesivos nos carros, assistem aos programas eleitorais (na maior parte das vezes, para se divertir um pouco).
Por Marcos Coimbra
Caminhada de São Paulo a Brasília, para levar carta com pedidos de brasileiros à presidente eleita, já percorreu mais de 450 km em 20 dias
O adiamento da conversa oficial entre a presidente eleita, Dilma Rousseff, e o presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, para definir os nomes do partido que vão compor o futuro governo, foi boa para os dois lados. O PSB está usando o tempo para aparar algumas insatisfações internas, já que o partido vai indicar o deputado Márcio França (SP) para a Secretaria dos Portos, apesar de alguns preferirem a indicação do também deputado Beto Albuquerque (RS).
Abaixo-assinado pede um novo ciclo de criação de política públicas e maior participação dos jovens no desenvolvimento do Brasil.
A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) será a nova relatora do Orçamento do ano que vem. A atual relatora, Ideli Salvatti (PT-SC), deixará o cargo por ter sido indicada pela presidenta eleita, Dilma Rousseff, para o Ministério da Pesca.
A equipe de transição da presidente eleita Dilma Rousseff anunciou nesta quarta-feira (8) mais dez ministros que integrarão o futuro governo. Há três nomes do PT: a senadora Ideli Salvatti (SC), líder do partido no Congresso, que será a ministra da Pesca e Aquicultura; a deputada federal Maria do Rosário (RS), que assume a pasta de Direitos Humanos da Presidência; e o atual ministro do Planejamento, Paulo Bernardo (PR), assume a pasta de Comunicações.
O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) afirmou nesta quarta-feira (8) que vai assumir a presidência nacional do PMDB. Isto acontecerá porque, segundo o senador, o vice-presidente eleito Michel Temer (SP) pedirá uma licença da presidência do partido. Se Temer ao invés da licença optasse por renunciar à função seria necessário convocar nova eleição.
O futuro ministro das Comunicações, Paulo Bernardo — atual titular da pasta de Planejamento —, terá novas responsabilidades no ministério sobre projetos relevantes para o início de governo da presidente eleita Dilma Rousseff e que antes eram de domínio de outros órgãos federais. O objetivo seria dar um perfil mais estratégico ao ministério.
O PMDB dá como certa a participação em cinco ministérios no governo da presidente eleita Dilma Rousseff. O vice de Dilma, Michel Temer, disse que está satisfeito e aguarda o anúncio oficial. Já a presidente ainda precisa atender aos outros partidos.
O PMDB já tem um cardápio com nomes para compor o primeiro escalão do governo da presidente eleita Dilma Rousseff e trabalha com um cenário de seis ministérios. Segundo fonte no PMDB, o partido espera abocanhar Minas e Energia, Agricultura, Defesa, Previdência Social, Turismo e Secretaria de Assuntos Estratégicos. Por enquanto, é dada como certa a manutenção de Nelson Jobim na Defesa, bem como o retorno do senador Edison Lobão (PMDB-MA) ao Ministério de Minas e Energia.