É com uma desenvoltura de decência duvidosa que o conspirador mor Michel Temer tem se movido no cenário político para dividir o butim de um eventual governo que venha a comandar caso o golpe midiático judicial tenha sucesso.
Por José Carlos Ruy*
Atendendo a uma ação do partido do Paulinho da Força, o Solidariedade, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, suspendeu na noite deste domingo (1º/5), parte da Medida Provisória 772/2016, que libera crédito extraordinário para a comunicação da Presidência da República e infraestrutura dos Jogos Olímpicos do Ministério do Esporte, no valor de R$ 180 milhões.
A presidenta Dilma Rousseff exonerou hoje (22) os ministros de Minas e Energia, Eduardo Braga, e da Secretaria de Portos, Helder Barbalho, ambos do PMDB. Eles entregaram suas cartas de demissão na última quarta-feira (20), três dias após a Câmara dos Deputados aprovar a abertura do processo de impeachment dela, com amplo apoio da legenda.
O programa do atraso e do subdesenvolvimento, que favorece os ganhos rentistas e especulativos da elite reacionária, moveu as crises políticas provocadas pela direita ao longo da história republicana.
Por José Carlos Ruy
O ministro da Justiça Eugênio Aragão determinou nesta sexta-feira (8) a abertura de inquérito na Polícia Federal (PF) para investigar os fatos ocorridos no município de Quedas do Iguaçu, no sudoeste do Paraná. Dois integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) morreram durante operação da Polícia Militar.
As discussões sobre o impeachment da presidenta Dilma Rousseff se aprofundam na Câmara nesta semana, mas seus desdobramentos na economia serão desastrosos, caso seja aprovado. Essa é a opinião de economistas ouvidos pela Rede Brasil Atual, que questionam a legitimidade de um processo que não aponta para a unificação da opinião pública, mas, pelo contrário, mantém a divisão política que já existe e que tem sido combustível de tensões entre segmentos conservadores e progressistas da sociedade.
Advogado-geral da União (AGU) apresenta defesa de Dilma Rousseff na comissão especial que analisa o pedido de impedimento da presidenta. José Eduardo Cardozo fala em vícios no processo, falta de pressupostos jurídicos, vingança e desvio de finalidade para anular pedido.
Por Christiane Peres
Dizer que a crise moral e política vai acabar com a aprovação do impeachment é confessar a existência de um “acordão” para parar a Lava-Jato se a presidente Dilma Rousseff deixar o cargo. Esta é a conclusão de parlamentares que acompanham, nesta segunda-feira (4), mais uma etapa do processo encabeçado pelo presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para afastar a presidenta eleita do cargo.
O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, garante que a edição de decretos de crédito suplementar e as chamadas “pedaladas” fiscais – usadas como motivação para o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff – foram feitas de acordo com a legislação vigente e as normas do Tribunal de Contas da União (TCU).
Ricardo Leyser é o novo ministro do Esporte, escolhido pela presidenta Dilma Rousseff, para substituir George Hilton, que entregou o cargo. Leyser anunciou que a missão principal dele, que tem experiência em diversos setores da pasta, como a secretaria executiva e de Alto Rendimento, é concluir com sucesso a preparação dos Jogos Olímpicos e executá-lo com louvor no Rio de Janeiro em agosto próximo.
A decisão do PMDB de sair do governo vai fazer com que os seis ministros filiados à legenda escolham entre ficar no governo ou no partido. O ministro-chefe do Gabinete da Presidência da República, Jaques Wagner, minimizou o rompimento e avaliou que esse é um momento de repactuação do governo.
À frente da Bancada do PCdoB na Câmara dos Deputados, Daniel Almeida (BA) avalia que é hora de o governo demonstrar ao país que a democracia precisa ser preservada, rearticular politicamente a base e apresentar uma agenda.