A presidenta Dilma Rousseff quer enviar, já na próxima semana, a proposta do plebiscito sobre a reforma política para o Congresso Nacional. O anúncio foi feito pelo presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, que participou, nesta quinta-feira (27), da reunião dos presidentes de partidos políticos com a presidenta da República. Ao longo do dia, Dilma se reuniu ainda com os líderes partidários na Câmara e no Senado.
As manifestações populares no Brasil expuseram de forma vigorosa a luta de classes, as contradições e a complexidade da situação neste grande país.
Por Pedro Guerreiro*, do jornal Avante!
Representantes das centrais sindicais se reuniram, nesta quarta-feira (26), com a presidenta Dilma Rousseff, em Brasília. O encontro faz parte da agenda da presidenta Dilma de contatos com a sociedade organizada para debater as propostas anunciadas na última segunda-feira (24). Os sindicalistas aproveitaram para apresentar a pauta de reivindicação deles incluindo as demandas da população como melhoria nos serviços de saúde, educação e transporte, além de mudanças na política econômica.
Reunir os aliados e os movimentos sociais para reforçar a liderança da Presidenta Dilma e realizar mobilizações em torno das reformas estruturais, que já existiam antes da deflagração das manifestações de rua, com comando determinado e conteúdo progressista. Foram essas as proposta do presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, aos membros da Comissão Política do Partido reunidos nesta terça-feira (25) em Brasília.
Até 2015, serão criadas 35 mil vagas para médicos no Sistema Único de Saúde (SUS), informou nesta terça-feira (25) o Ministério da Saúde. De acordo com a pasta, os postos serão abertos com investimentos do Ministério da Saúde. O número pode crescer com as verbas na área aplicadas pelos estados e municípios para ampliar a rede de atendimento.
O governo federal vai levar médicos para o interior, periferias e outras regiões carentes desses profissionais. Em reunião com ministros, governadores e prefeitos de capitais nesta segunda-feira (25), em Brasília, a presidenta Dilma Rousseff disse que os municípios devem incentivar a ida de médicos para as áreas remotas, dando prioridade aos profissionais do Brasil.
O livro “10 anos de governos pós-neoliberais no Brasil – Lula e Dilma” ultrapassou, em pouco mais de um mês, a marca de 470 mil downloads no site da Flacso, a Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais.
“O que fica claro é a disposição do governo de abrir o diálogo, essa é a primeira de muitas conversas que teremos”, disse o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, em entrevista coletiva, após a reunião da presidenta Dilma Rousseff com representantes do Movimento Passe Livre (MPL), no início da tarde desta segunda-feira (24), no Palácio do Planalto.
A presidenta Dilma Rousseff apresentou cinco itens para o pacto que propôs aos governadores e prefeitos das capitais com quem se reuniu na tarde desta segunda-feira (24), no Palácio do Planalto. Ela sugeriu a convocação de um plebiscito popular de um processo constituinte para fazer a reforma política. “O Brasil já está maduro para avançar em uma reforma política que amplie participação popular e os horizontes da cidadania”, disse.
Os três biólogos sequestrados por indígenas munduruku na sexta-feira (21), no sul do Pará, foram libertados na noite de domingo (23). Os profissionais foram detidos enquanto pesquisavam a vegetação e os animais da região. A libertação ocorreu depois de o governo federal anunciar que as pesquisas de aproveitamento hídrico do Rio Tapajós, promovidas pela Eletrobras, vão ser suspensas e os indígenas, consultados.
A reunião entre a presidenta Dilma Rousseff e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, foi encerrada no fim da manhã desta sexta-feira (21) sem nenhum comunicado à imprensa. A reunião com o ministro teve como pauta as manifestações que ocorrem em vários estados reunindo milhares de pessoas. A assessoria da Presidência não informou se houve participação de outros ministros.
Em breve será lançando o livro sobre os dez anos de governos Lula e Dilma de autoria do professor-doutor em economia, João Sicsú. Intitula-se Dez anos que abalaram o Brasil (Geração Editorial, 128 pág.). A data do lançamento está para confirmar, mas o autor adianta que deverá ser em julho, já que sairá das gráficas no final deste mês.