Em assembleia, realizada na manhã de terça-feira (09,) professores e professoras da Bahia ratificaram a a decisão de participar da greve nacional da categoria marcada para os dias 23, 24 e 25 de abril.
Seguindo a tendência de 2011, o Brasil foi palco de muitas greves que mobilizaram milhares, em diversas partes do país, em uma clara demonstração da força dos trabalhadores públicos e privados. Uma delas marcou o noticiário: a dos servidores públicos federais, que retomaram reivindicações históricas, do governo Fernando Henrique Cardoso. Durante os oito anos de neoliberalismo, 80% do funcionalismo público ficaram sem reajuste.
O governo paraguaio cedeu, nesta terça-feira (23), perante a solidez da greve nacional universitária e aceitou liberar os recursos retidos do orçamento da Universidade Nacional de Assunção (UNA), em troca do fim da paralisação.
Depois de mais de 120 dias de greve, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino (Andes-SN) informou em nota neste domingo (16) que decidiu encerrar a paralisação nacional de algumas universidades federais que mantinham o movimento.
Os professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR), da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) decidiram manter a greve da categoria.
A Apub- Sindicato, que representa os professores universitários da Bahia, anunciou o fim da greve na Universidade Federal da Bahia (UFBA), a partir de um plebiscito realizado entre os docentes, na manhã dessa quarta-feira (5/9). A entidade é ligada à Proifes (Sindicato de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior), que já tinha concordado com a proposta do governo de reajuste de 25% a 40%, mas que não teve adesão no estado.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos da UFBA e UFRB (Assufba), os servidores das universidades federais da Bahia e do Recôncavo Baiano devem retornar às atividades na segunda-feira (27/8). A Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra) aceitou a proposta de reajuste de 15,8%, fracionado até 2015, e incentivos à titulação oferecidos pelo Ministério do Planejamento.
Comunicado do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) recomenda aos professores a intensificação e a radicalização da greve iniciada há quase três meses para convencer o governo federal a reabrir negociação, encerrada no final de julho sem acordo em torno da proposta de reajuste salarial.
O Ministério da Educação (MEC) divulgou em sua página, na quinta-feira (9), sua proposta final para os professores das universidades federais, em greve há quase três meses para reivindicar reestruturação de carreira e melhorias na infraestrutura dos equipamentos públicos. Segundo o comunicado, também enviado aos reitores das universidades e institutos federais, o MEC encerrou as negociações com os docentes. "E que não há qualquer possibilidade de reabertura", afirma.
Na Universidade de Brasília (UnB), a greve dos professores e técnicos administrativos acarretou a suspensão das aulas e o fechamento da biblioteca e do restaurante universitário. Os poucos alunos que circulam pelo campus vão à instituição em busca de documentos ou para dar continuidade a projetos de pesquisa e extensão.
Os professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) decidiram em assembleia hoje (3), no campus da Ilha do Fundão, manter a greve da categoria que já dura dois meses. A Associação dos Docentes da UFRJ disse, em nota, que uma nova assembleia, marcada para sexta-feira (10), poderá ser antecipada “se houver alguma novidade no processo de negociação [com o governo], em Brasília”.